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Bird promete US$ 100 bilhões para os países emergentes
DA REDAÇÃO
O Banco Mundial (Bird) afirmou que vai emprestar até US$
100 bilhões nos próximos três
anos aos países emergentes, em
uma tentativa de minimizar os
impactos da crise financeira
nas regiões mais pobres do planeta. Segundo seu presidente,
Robert Zoellick, seria um "erro
de proporções históricas" ignorar os países mais pobres em
um momento em que as projeções (como as do próprio Bird)
apontam para a desaceleração
da economia mundial.
O ex-funcionário do governo
dos EUA afirmou que, devido
ao aumento dos pedidos, o Bird
vai emprestar mais de US$ 35
bilhões neste ano, ante uma
projeção de US$ 16 bilhões feita
há poucos meses. No ano passado, a ajuda do Bird aos países
chegou a US$ 13,5 bilhões.
"Você está vendo países que
tinham programas macroeconômicos muito bons, sólidos,
como o México e a Indonésia,
que estão numa posição em que
não correm risco financeiro,
mas estão preocupados em obter financiamento", afirmou
Zoellick. "Esses são os tipos de
países que estamos oferecendo
tanta ajuda como podemos."
O Bird diz que o aperto nas
condições de crédito e o menor
crescimento devem se refletir
no aumento da pobreza mundial. Pelas sua projeções, cada
ponto percentual de queda no
crescimento dos países em desenvolvimento se reflete em
mais de 20 milhões de pessoas
vivendo na pobreza. O Banco
Mundial reduziu a sua previsão
de crescimento para os países
emergentes em 2009 de 6,4%
para 4,5%.
"A crise financeira global, logo depois das crises de alimentos e combustível, provavelmente prejudicará mais os pobres dos países emergentes",
disse Zoellick. Segundo ele, a
alta dos preços das commodities levou 100 milhões de pessoas para a pobreza.
Com o "Financial Times"
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