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Bolsa perde ritmo e fecha em queda de 1,24%
Piora em NY no final do pregão esfria negócios
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bovespa não resistiu à piora vivenciada pelo mercado
acionário norte-americano e,
depois de operar em alta durante quase todo o pregão, terminou as operações com recuo
de 1,24%, a 38.519 pontos.
Se as novas medidas do BC
ajudarem de fato a estimular a
economia, as ações de companhias ligadas ao consumo doméstico tendem a ser beneficiadas. Ontem, ações como as
das Lojas Renner (que subiram
7,43%) e da B2W Varejo (com
6,23%) já se destacaram.
Em seu melhor momento, o
índice Ibovespa cravou 2,24%
de valorização ontem, impulsionado por mais um dia de ganhos dos papéis da Petrobras.
Porém a perda de ritmo nos Estados Unidos esfriou os negócios.
O petróleo se apreciou em
mais de 10% em Nova York, encostando em US$ 48, com os investidores à espera de cortes na
produção da Opep.
As ações da Petrobras responderam por 31% de toda a
movimentação de ontem da
Bolsa. Apenas seu papel preferencial girou R$ 1,14 bilhão.
Após chegar a subir 7%, a ação
PN da estatal sofreu com a realização de lucro no fim do dia,
encerrando com alta de 1,77%.
A manutenção da taxa básica
Selic em 13,75% pelo Copom na
noite de quarta acabou por não
ter impacto na Bolsa -apenas
uma redução dos juros teria
animado os investidores.
O índice Dow Jones encerrou com queda de 2,24%, perto
de sua mínima no dia.
Durante as operações de ontem, cresceu no mercado o temor de que o pacote de ajuda às
montadoras de veículos nos
EUA encontraria maiores dificuldades para ser aprovado pelo Senado americano.
A informação de que o
JPMorgan Chase estaria registrando resultados piores que o
esperado nesses últimos meses
de 2008 desanimou ainda mais
os investidores, fazendo com
que o setor bancário voltasse ao
centro das perdas nas Bolsas.
Em Wall Street, as ações do
JPMorgan Chase caíram
10,68%, e as do Citigroup perderam 8,80%.
Na Bolsa de Valores de São
Paulo, o setor bancário também foi afetado pelo mau humor externo. Entre as principais instituições financeiras do
país, houve baixa de 4,29% em
Banco do Brasil ON, de 3,89%
para Bradesco PN e de 2,92%
em Itaú PN.
(FABRICIO VIEIRA)
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