São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br INTERFERE "A crise atual interfere, mas não aniquila." Essa é a avaliação do consultor Celso Foelkel sobre o setor de silvicultura, feita ontem no congresso "Madeira 2008", realizado em Porto Alegre. "Obriga as empresas a serem mais eficientes." MADEIRA As empresas que buscam investimentos nos setores de couro, madeira, frutas, entre outros, podem utilizar a linha de crédito "Revitaliza" do BNDES, que está sendo repassada pelo Banco do Brasil. Os juros são de 9% ao ano para financiar a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais. PRAZOS O prazo de pagamento é de até 96 meses, incluindo até 36 meses de carência, e o desembolso é limitado a R$ 10 milhões por empresa. O financiamento tem por objetivo dar suporte a empresas que enfrentam forte concorrência internacional. AINDA MAIOR O Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola) revisou os dados de intenção de plantio de algodão. Os números são piores do que se estimava, e a queda pode atingir 32% em relação a 2007/8. As perspectivas de rentabilidade são ruins para o Estado. AINDA HÁ ESPERANÇA O ex-secretário de Agricultura paulista e atual deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP) ainda acredita na permanência da Anfavea no Agrishow. Ele vai desenvolver um trabalho para a continuidade. EM BUSCA DE CRÉDITO Representantes das 40 principais cooperativas do país têm encontro, na próxima quarta-feira pela manhã, em Brasília, com Henrique Meirelles, do BC. À tarde, encontram Paulo Bernardo, do Planejamento. O DE SEMPRE Moacir Micheletto (PMDB-PR), coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária, diz que o debate vai girar em torno do impacto da crise no agronegócio. Endividamento, financiamento para comercialização, entre outros temas, estarão na discussão. RESERVA LEGAL O decreto nº 6.686, publicado no "Diário Oficial" da União de ontem, prorroga por mais 12 meses o período para os produtores se adequarem às exigências da "reserva legal". Esse é o período, também, que os deputados federais esperam para promover mudanças no tema. MAIS UM A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança aprovou ontem a liberação comercial do milho transgênico "Herculex", da DuPont e Dow AgroSciences Industrial. O milho geneticamente modificado é resistente a insetos e tolerante ao herbicida glufosinato de amônio. Texto Anterior: Prisão: Ex-presidente da Nasdaq é acusado de fraude nos EUA Próximo Texto: Anatel deve aprovar na terça compra da BrT pela Oi Índice

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