São Paulo, terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Multinacional britânica vai investir US$ 4 bi no país

DA SUCURSAL DO RIO

O governo do Estado do Rio divulgou que a BG Group, empresa líder mundial em gás natural, investirá US$ 4 bilhões na exploração e produção de petróleo no Brasil. A maior parte desse valor seria destinada à prospecção nas reservas do pré-sal na área petrolífera de Tupi, na bacia de Santos, no litoral do Rio e de São Paulo.
O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) recebeu ontem o presidente do conselho da empresa britânica, Robert Wilson, e executivos da filial no Brasil para discutir a possibilidade de investimentos em campos de petróleo no Estado do Rio.
De acordo com o governo, foi na reunião que a BG anunciou os US$ 4 bilhões em investimentos nos próximos três anos. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, disse que o grupo considera o Brasil um país de importância estratégica.
"Hoje o maior parceiro da Petrobras no pré-sal veio declarar investimentos que representam 25% dos recursos a serem aplicados em Tupi, da ordem de US$ 4 bilhões. Eles também vieram ratificar o credo nas regras e leis brasileiras, dizendo que isso é uma questão essencial para os investimentos estrangeiros", disse Bueno.
Segundo o secretário, os diretores da BG Group disseram que pretendem ter o Rio como principal base das estratégias para o desenvolvimento do pré-sal. Ele disse que 85% dos empregos da indústria naval estão no Rio e que, em breve, entrará em operação um novo estaleiro de construção de plataformas de petróleo. Afirmou também que há áreas no Estado em que a Petrobras quer construir plataformas.
A BG é a principal parceira da Petrobras na exploração da área de Tupi, com 25% de participação. A Petrobras detém 65%, e a portuguesa Galp, 10%.
Nos últimos dias, analistas internacionais vêm dizendo que a ExxonMobil, a maior petroleira mundial, deveria procurar uma parceria com a Petrobras no desenvolvimento de Tupi. A empresa americana deveria aproveitar, dizem eles, das supostas dificuldades financeiras da estatal.


Texto Anterior: Benjamin Steinbruch: A lição da CPMF
Próximo Texto: Mercado vê alta de apenas 2% no PIB
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.