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Reajuste de remédios deve chegar a 3,02%
Novos preços têm de ser confirmados pela Anvisa
DA FOLHA ONLINE
DO "AGORA"
Os preços dos remédios devem ter reajuste máximo de
3,02% a partir do dia 31. O índice é definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado
de Medicamentos), com base
no IPCA (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo)
e ainda será divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O reajuste é dividido em três
categorias, que variam de acordo com a participação dos medicamentos genéricos. Segundo o coordenador do IPC (Índice de Preços ao Consumidor)
da Fipe (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas), Márcio Nakane, os aumentos serão
de 3,02%, 2,01% e 1%.
O grupo de remédios em que
os genéricos têm participação
de mercado de mais de 20% sofrerá reajuste máximo de
3,02%. Aquele em que a participação está entre 15% e 20%, o
aumento será de 2,01%. Para o
grupo de medicamentos que
tem uma participação de genéricos abaixo de 15%, o reajuste
será de 1%.
Segundo a Anvisa, cerca de
70% dos medicamentos com
reajuste controlado estão no
grupo com menor participação
dos genéricos e, portanto, terão
o menor reajuste.
Segundo o presidente da
ABCFarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico), Pedro Zidoi, como o reajuste será aplicado nos remédios
vendidos pela indústria, o aumento só deve chegar ao consumidor a partir do dia 10 de abril.
No ano passado, o reajuste
médio foi de 3,97% e máximo
de 5,51%.
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