São Paulo, terça-feira, 13 de março de 2007

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Reajuste de remédios deve chegar a 3,02%

Novos preços têm de ser confirmados pela Anvisa

DA FOLHA ONLINE
DO "AGORA"

Os preços dos remédios devem ter reajuste máximo de 3,02% a partir do dia 31. O índice é definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e ainda será divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O reajuste é dividido em três categorias, que variam de acordo com a participação dos medicamentos genéricos. Segundo o coordenador do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), Márcio Nakane, os aumentos serão de 3,02%, 2,01% e 1%.
O grupo de remédios em que os genéricos têm participação de mercado de mais de 20% sofrerá reajuste máximo de 3,02%. Aquele em que a participação está entre 15% e 20%, o aumento será de 2,01%. Para o grupo de medicamentos que tem uma participação de genéricos abaixo de 15%, o reajuste será de 1%.
Segundo a Anvisa, cerca de 70% dos medicamentos com reajuste controlado estão no grupo com menor participação dos genéricos e, portanto, terão o menor reajuste.
Segundo o presidente da ABCFarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico), Pedro Zidoi, como o reajuste será aplicado nos remédios vendidos pela indústria, o aumento só deve chegar ao consumidor a partir do dia 10 de abril.
No ano passado, o reajuste médio foi de 3,97% e máximo de 5,51%.


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