COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A queda no mercado de veículos após a eclosão da crise global derrubou o faturamento das empresas de autopeças neste ano. O setor teve queda de 31,3% na receita no primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento do Sindipeças. Entre janeiro e março, a previsão é que o faturamento diminua 29,2% na mesma comparação.
Para o ano, além da redução no volume de produção de veículos - de 3,2 milhões no ano passado para 2,7 milhões- e da redução das exportações, o setor vislumbra aumento nas importações.
Segundo o presidente do Sindipeças, Paulo Butori, o câmbio deve voltar a se apreciar. Nesse cenário, as matrizes das multinacionais que atuam no Brasil devem decidir por deslocar a capacidade ociosa para o país, orientando as subsidiárias a importar em vez de produzir localmente. Assim, o saldo comercial do setor, que apresentou déficit de US$ 2,5 bilhões no ano passado, deve se agravar ainda mais.
Já os investimentos das empresas de autopeças devem cair pela metade neste ano em relação ao R$ 1,6 bilhão investido no ano passado, segundo o Sindipeças.


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