São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2008

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"Quem sabe agora nós alcançamos o BNDES", torce pequena indústria

AGNALDO BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL

Cláudio Lutzkat, principal executivo da Aliança Metalúrgica -fabricante de registros de botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo) e fechaduras há 80 anos no bairro do Jaçanã, zona norte de São Paulo-, nem viu o anúncio da nova política industrial. Estava empenhado em acelerar a instalação de uma máquina importada, que ficou um mês retida no porto de Santos devido à greve dos auditores da Receita Federal.
A máquina integra investimento de US$ 4 milhões. "É investimento nosso, com dinheiro nosso. Não tem nada de BNDES", diz Lutzkat.
A Aliança Metalúrgica não acompanhou o anúncio, mas gostaria de saber: será que a nova política industrial vai alcançá-la?
"Quem sabe agora nós alcançamos o BNDES. Já tentamos, mas é algo tão distante, tão burocrático, que nos fez concluir que os recursos atendem apenas a uma elite industrial", afirma. Nos últimos anos, com problemas fiscais, o BNDES ficou ainda mais distante. Uma realidade de boa parte das empresas.
Mas, até o fim do ano, a empresa quer resolver a questão fiscal e bater novamente à porta do banco. Aliás, vai precisar. A capacidade de produção da fábrica superou os 90%. A venda no mercado interno vai bem, mas não as exportações. "Quem sabe consigamos recursos no médio prazo. Seria ótimo", diz.


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