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Reajuste elevará ganhos no ano, diz especialista
DA SUCURSAL DO RIO
Se alinhasse seus preços aos
do mercado internacional, a
Petrobras teria obtido resultado melhor no primeiro trimestre, dizem especialistas. A alta
da gasolina e do diesel -ainda
que tardia- vai assegurar, porém, desempenho mais favorável no segundo trimestre.
Mesmo sem corrigir toda a
defasagem, os reajustes de 10%
da gasolina e de 15% do diesel
nas refinarias irão acrescentar
US$ 2 bilhões ao faturamento
da empresa a cada trimestre,
calcula Mônica Araújo, analista
da corretora Ativa.
Para Nelson Rodrigues de
Matos, analista do Banco do
Brasil, a companhia operou
com margens menores. É que,
diz, seus custos estão atrelados
ao preço do petróleo -que só
fez subir no período-, enquanto as receitas não subiram na
mesma velocidade, represadas
pelo não-alinhamento de preços dos combustíveis. No primeiro trimestre, a receita subiu
21%. Já os custos de extração de
óleo cresceram 27%.
Segundo Adriano Pires, especialista do CBIE (Centro Brasileiro de Infra-Estrutura), os
preços da gasolina e do diesel
guardam defasagem de 10% e
15%, respectivamente, apesar
do reajuste. A diferença chegou
a 22% e 30% antes do reajuste.
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