São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2008

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Reajuste elevará ganhos no ano, diz especialista

DA SUCURSAL DO RIO

Se alinhasse seus preços aos do mercado internacional, a Petrobras teria obtido resultado melhor no primeiro trimestre, dizem especialistas. A alta da gasolina e do diesel -ainda que tardia- vai assegurar, porém, desempenho mais favorável no segundo trimestre.
Mesmo sem corrigir toda a defasagem, os reajustes de 10% da gasolina e de 15% do diesel nas refinarias irão acrescentar US$ 2 bilhões ao faturamento da empresa a cada trimestre, calcula Mônica Araújo, analista da corretora Ativa.
Para Nelson Rodrigues de Matos, analista do Banco do Brasil, a companhia operou com margens menores. É que, diz, seus custos estão atrelados ao preço do petróleo -que só fez subir no período-, enquanto as receitas não subiram na mesma velocidade, represadas pelo não-alinhamento de preços dos combustíveis. No primeiro trimestre, a receita subiu 21%. Já os custos de extração de óleo cresceram 27%.
Segundo Adriano Pires, especialista do CBIE (Centro Brasileiro de Infra-Estrutura), os preços da gasolina e do diesel guardam defasagem de 10% e 15%, respectivamente, apesar do reajuste. A diferença chegou a 22% e 30% antes do reajuste.


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