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Aécio quer até R$ 3 bi a mais de limite para dívida
Governador defende regra geral para Estados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), quer
um aumento entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões no limite
de endividamento do Estado
nos próximos quatro anos. Em
reunião ontem com o ministro
Guido Mantega (Fazenda), o
governador defendeu a adoção
de uma regra geral para negociação com os Estados, em vez
de acordos caso a caso.
O critério defendido pelo governador é que os Estados que
cumprem a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e os contratos de renegociação da dívida com a União tenham direito
a aumentar a dívida num percentual equivalente a 3,38% da
receita.
Com isso, haveria uma redução de 0,28 ponto percentual
do PIB na economia que o governo faz para pagar a dívida, o
chamado superávit primário.
Isso implicaria aumento de R$
6,5 bilhões na dívida dos Estados, o que totalizaria R$ 26 bilhões até 2010. São Paulo, em
vez dos R$ 4 bilhões que já tem
autorização para tomar emprestado, teria R$ 6 bilhões por
esse novo critério.
Segundo o governador, a Fazenda, no entanto, prefere uma
negociação caso a caso com os
Estados. "O ministro acha que
não chega a isso [R$ 26 bilhões
em quatro anos]. Quando a negociação é muito individualizada, há sempre o risco de um
[Estado] acabar tendo uma solução melhor do que outro. No
momento em que se estabelecem critérios claros, ganham
todos", disse Aécio Neves.
De acordo com o governador,
uma nova reunião será marcada para a próxima semana.
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