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ENERGIA
Lobão diz que mudança em Jirau gera ganho ao ambiente
DA FOLHA ONLINE
O ministro Edison Lobão
(Minas e Energia) disse ontem à Agência Brasil que a
proposta de alteração do
projeto original para a hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), anunciada pelo
consórcio vencedor do leilão,
representa um "ganho ambiental e não um prejuízo".
O consórcio pretende deslocar o projeto em cerca de
nove quilômetros em relação
ao previsto na licença prévia
concedida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para reduzir os custos da usina.
Segundo o ministro Carlos
Minc (Meio Ambiente), o
Ibama recebeu anteontem a
justificativa da mudança do
local da usina. "Essa decisão
[sobre o deslocamento] vai
ser rápida, objetiva e calcada
em pareceres técnico", disse.
"O consórcio encontrou
um local bem mais apropriado. As escavações que serão
feitas ali serão muito menores -cinco Maracanãs a menos", disse Lobão, que avalia
impacto menor das obras nas
florestas com a mudança.
Não será preciso colocar sobre essas áreas o material retirado do fundo do rio.
Santo Antônio
O governo assinou ontem
convênio para a concessão
de uso do trecho do rio Madeira pela empresa Madeira
Energia. Com o acordo, a
companhia poderá iniciar as
obras da usina de Santo Antônio. Minc afirmou que a licença de instalação deve ser
liberada no fim de julho.
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