COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A indústria de medicamentos genéricos faturou US$ 994 milhões no primeiro semestre deste ano, resultado 45,8% superior ao apurado no mesmo período do ano passado, conforme informações da IMS Health, que audita o setor farmacêutico. Em volume, foram vendidos nos seis primeiros meses do ano 128,3 milhões de caixas, contra 111,5 milhões no primeiro semestre de 2007 -alta de 14.9%.
O segmento de genéricos cresce mais rápido do que a indústria farmacêutica como um todo. Em receita, o mercado movimentou US$ 7,5 bilhões, cifra 33% maior do que no mesmo período do ano passado.
Com isso, participação de mercado dos medicamentos genéricos passou de 12,2% para 13,4%.
"É um fenômeno muito positivo. Chegamos a crescer até três vezes mais do que todo o mercado", afirma o vice-presidente da Pró Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos), Odnir Finotti.
De acordo com ele, a participação no mercado dos medicamentos genéricos deve chegar a 25% nos próximos três anos. O motivo apontado por ele é o calendário de expiração das patentes de remédios nos quais a demanda é mais forte.
Hoje, há aproximadamente 2.300 medicamentos genéricos em circulação no mercado. Até abril, foram lançados 64 genéricos.
De acordo com Finotti, os reajustes dos medicamentos genéricos neste ano variaram de 1,5% a 3,5%. Os aumentos ficaram aquém da inflação do período, medida pelo IPCA, de 5,04% nos 12 meses encerrados em abril passado.


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