São Paulo, quinta-feira, 13 de agosto de 2009

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Crise está no câmbio, dizem empresários

EDUARDO CUCOLO
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

A 7ª reunião do Grupo de Acompanhamento da Crise, criado pelo Ministério da Fazenda, foi marcada pelas reclamações dos empresários contra a valorização do real.
A avaliação geral, segundo o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, é que já foi verificada uma recuperação mais ampla do setor industrial, com exceção das exportações.
Neste ano, a moeda norte-americana acumula desvalorização de 20%. Esse efeito, somado à crise financeira internacional, reduziu o comércio do Brasil com o exterior em cerca de 25% no ano.
Para compensar essa queda, o setor industrial pediu compensações tributárias. Monteiro Neto citou, por exemplo, a desoneração da folha de pagamento.
Também se discutiu o uso de créditos tributários. Nesse caso, segundo Monteiro Neto, o maior problema está no ICMS, que depende dos Estados. O crédito-prêmio de IPI não foi discutido.
"Esse grupo, chamado de Grupo de Acompanhamento da Crise, acho que tem de se voltar para o aumento da competitividade", disse.
O presidente da Anfavea (associação das montadoras), Jackson Schneider, também disse que a questão das exportações continua sendo um grande problema.
Segundo Monteiro Neto, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou, na reunião, que o governo concluiu o aporte de capital nos dois fundos de aval para alavancar o crédito para médias e pequenas empresas.


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