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Crise está no câmbio, dizem empresários
EDUARDO CUCOLO
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
A 7ª reunião do Grupo de
Acompanhamento da Crise,
criado pelo Ministério da Fazenda, foi marcada pelas reclamações dos empresários
contra a valorização do real.
A avaliação geral, segundo
o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro
Neto, é que já foi verificada
uma recuperação mais ampla do setor industrial, com
exceção das exportações.
Neste ano, a moeda norte-americana acumula desvalorização de 20%. Esse efeito,
somado à crise financeira internacional, reduziu o comércio do Brasil com o exterior em cerca de 25% no ano.
Para compensar essa queda, o setor industrial pediu
compensações tributárias.
Monteiro Neto citou, por
exemplo, a desoneração da
folha de pagamento.
Também se discutiu o uso
de créditos tributários. Nesse caso, segundo Monteiro
Neto, o maior problema está
no ICMS, que depende dos
Estados. O crédito-prêmio
de IPI não foi discutido.
"Esse grupo, chamado de
Grupo de Acompanhamento
da Crise, acho que tem de se
voltar para o aumento da
competitividade", disse.
O presidente da Anfavea
(associação das montadoras), Jackson Schneider,
também disse que a questão
das exportações continua
sendo um grande problema.
Segundo Monteiro Neto, o
ministro Guido Mantega
(Fazenda) afirmou, na reunião, que o governo concluiu
o aporte de capital nos dois
fundos de aval para alavancar o crédito para médias e
pequenas empresas.
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