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PESQUISA
Remessas de migrantes da AL vão cair 11% neste ano, diz BID
DA REDAÇÃO
Os migrantes latino-americano devem enviar neste
ano 10,6% menos dinheiro
para seus países de origem
do que em 2008. No caso dos
brasileiros, quase metade diz
que vai mandar um valor inferior ao do ano passado .
Com o aumento do desemprego (especialmente nos
EUA), os latino-americanos
que trabalham no exterior
vão enviar US$ 61,8 bilhões,
ou US$ 7,3 bilhões a menos
que no ano passado, segundo
o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
"A crise claramente está limitando a capacidade dos
migrantes de enviar dinheiro
para seus países de origem",
disse o presidente do BID,
Luis Alberto Moreno.
A pesquisa mostra que o
medo de perder o emprego
está fazendo com que os latino-americanos também aumentem as suas economias,
movimento semelhante ao
do resto da população nos
EUA, de onde partiram 70%
das remessas em 2008.
A taxa de desemprego entre a população latino-americana nos EUA é maior do
que a geral: 12,3% dos latino-americanos estavam sem
emprego no mês passado,
ante 9,4% da taxa geral.
A pesquisa não tem valores
das remessas para o Brasil,
mas mostra que 47% dos
brasileiros que moram nos
EUA (no caso dos migrantes
do país, o levantamento se
concentrou na região de Boston) afirmam que vão mandar menos dinheiro para casa do que em 2008.
No Brasil, as remessas têm
um impacto pequeno no PIB
não chega a 1% do total, mas,
em países menores da região,
especialmente na América
Central, esse dinheiro representa mais de 10%. E são os
países mais dependentes
(como Haiti e Nicarágua)
que serão os mais afetados,
de acordo com o BID.
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