São Paulo, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002

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BNDES diz que nenhum credor foi beneficiado

PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) rejeita a acusação da Fundação Ruben Berta de que tenha beneficiado os credores da Varig durante as negociações para socorrer a companhia.
Segundo a Folha apurou, o que a estrutura montada no memorando de entendimento previa era a devolução de US$ 67 milhões aos credores. O dinheiro iria para o caixa da companhia sob a forma de um empréstimo ponte, que seria devolvido depois que todo o processo de capitalização estivesse pronto.
O banco estatal aportaria de US$ 100 milhões a US$ 200 milhões na Varig num processo de capitalização que poderia contar com outros investidores.
Dos US$ 67 milhões, o Unibanco, que coordenava o comitê de credores, entraria com US$ 21 milhões. Não seria só o Unibanco que colocaria dinheiro novo na Varig: GE, BR Distribuidora, Banco do Brasil e Infraero também participariam. Todos esses credores teriam o dinheiro aportado devolvido quando chegasse o dinheiro do BNDES.
O Unibanco, segundo a Folha apurou, foi chamado pelo próprio BNDES a participar da operação de socorro à Varig. Ao todo, a Varig receberia cerca de US$ 118 milhões.


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