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Outro lado
Banco diz que renegociar é a melhor opção
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O diretor de Reestruturação de Ativos Operacionais do Banco do Brasil,
Ricardo Flores, diz que os
dirigentes das empresas
que fecham acordos milionários de redução de dívida entram num cadastro
de pessoas "impedidas de
operar com o BB". Segundo ele, as usinas só voltarão a obter crédito se forem vendidas. "O BB não
os quer como clientes."
Flores lembrou que o
setor teve quebradeiras
nos anos 90, quando as
montadoras reduziram
drasticamente a produção
de carros a álcool.
Ele diz que, antes de toda repactuação, recebe um
parecer do departamento
jurídico do banco, com a
probabilidade de recebimento do crédito na Justiça e estimativa do tempo e
do valor a ser recebido. Segundo Flores, o montante
acertado nos acordos é
sempre maior que o estimado nos pareceres.
A reportagem entrou
em contato com o funcionário da usina União Marcos Paulino, que não ligou
de volta. A Folha deixou
recados na casa de José
Guilherme de Azevedo
Queiroz, das usinas
Cruangi, Maravilhas e
Iplanor, mas ele não ligou
de volta. Um funcionário
da Cruangi também foi
contatado, porém disse
que os diretores aptos a falar estavam em viagem.
O mesmo ocorreu na
Companhia Açucareira do
Vale do Ceará Mirim. A reportagem não localizou os
dirigentes das destilarias
Outeiro e Baía Formosa.
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