São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 2007

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Outro lado

Banco diz que renegociar é a melhor opção

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O diretor de Reestruturação de Ativos Operacionais do Banco do Brasil, Ricardo Flores, diz que os dirigentes das empresas que fecham acordos milionários de redução de dívida entram num cadastro de pessoas "impedidas de operar com o BB". Segundo ele, as usinas só voltarão a obter crédito se forem vendidas. "O BB não os quer como clientes."
Flores lembrou que o setor teve quebradeiras nos anos 90, quando as montadoras reduziram drasticamente a produção de carros a álcool.
Ele diz que, antes de toda repactuação, recebe um parecer do departamento jurídico do banco, com a probabilidade de recebimento do crédito na Justiça e estimativa do tempo e do valor a ser recebido. Segundo Flores, o montante acertado nos acordos é sempre maior que o estimado nos pareceres.
A reportagem entrou em contato com o funcionário da usina União Marcos Paulino, que não ligou de volta. A Folha deixou recados na casa de José Guilherme de Azevedo Queiroz, das usinas Cruangi, Maravilhas e Iplanor, mas ele não ligou de volta. Um funcionário da Cruangi também foi contatado, porém disse que os diretores aptos a falar estavam em viagem.
O mesmo ocorreu na Companhia Açucareira do Vale do Ceará Mirim. A reportagem não localizou os dirigentes das destilarias Outeiro e Baía Formosa.


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