São Paulo, quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

APESAR DA CRISE...
O ano passado não começou bem para o setor de carne suína: previsões de queda de demanda devido à crise financeira, gripe H1N1 -chamada de gripe suína-, redução de crédito, câmbio desfavorável e preços internacionais em baixa.

...EXPORTAÇÃO CRESCE
Mesmo com tantos problemas, as exportações tiveram bom desempenho em volume e cresceram 15%, atingindo 607,5 mil toneladas, segundo Pedro de Camargo Neto, da Abipecs (associação das indústrias do setor). As receitas, no entanto, recuaram para US$ 1,23 bilhão, com queda de 17%.

MUDANÇA DE RUMO
A carne suína brasileira vem perdendo participação nas exportações para a Rússia. De 65% em 2005, caiu para 44% em 2009. Em igual período, as vendas para Hong Kong dobraram de 10% para 20%.

PARA O HAITI
As empresas que integram a Abimilho (Associação Brasileira das Indústrias do Milho) vão doar 28 toneladas de produtos de milho para as vítimas do terremoto que assolou o Haiti.

ALTA INTERROMPIDA
Após vir sendo negociada com preços ascendentes e recordes há um mês, a saca do açúcar cristal recuou 0,43% ontem em São Paulo, para R$ 71,02. Os dados são do Cepea.

NOVA QUEDA
Temperaturas ainda baixas, mas não o suficiente para provocar novos estragos na produção de laranjas na Flórida, permitiram queda ontem nos preços do suco na Bolsa de commodities de Nova York.

SENDO APURADOS
Os prejuízos provocados pelo frio intenso dos últimos dias continuam sendo apurados e serão elevados. Pelo menos 30% da safra local foi afetada, segundo representante do setor do governo da Flórida.

EFEITO SAFRA
Os dados do Usda de terça-feira, que indicavam elevação da safra de milho norte-americana para 334 milhões de toneladas e da mundial para 796 milhões, mexeram com o mercado. O produto caiu 2,2% ontem em Chicago.

SACA A R$ 32
O preço do arroz tomou outro ritmo após as fortes chuvas no Sul. Ontem, o tipo agulhinha em casca atingiu R$ 32 na maior parte das cooperativas do Rio Grande do Sul. Na média, o valor ficou em R$ 31,58. Em 30 dias, o preço do cereal acumula alta de 15%.

MAIS ALTAS
Na avaliação de analistas do setor, o arroz deve manter tendência de alta, pelo menos enquanto durarem as chuvas. Depois vem o período de apuração de quanto foi a quebra da safra, o que pode gerar novas altas.


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