São Paulo, quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

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Para Setubal, crescimento do PIB não deverá passar de 4%

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil deve crescer pouco menos do que 4% neste ano. Os potenciais impactos do PAC, o plano do governo que pretende vitaminar o crescimento, ainda são incertos, mas eles virão, se vierem, apenas em 2008. As previsões são do presidente do Banco Itaú, Roberto Setubal.
Os juros, diz ele, devem continuar em queda. Na avaliação do presidente de um dos maiores bancos privados do país, a taxa básica da economia (Selic) pode chegar a 11,5% até o final do ano. O cenário, ressalta Setúbal, "é possível", mas "depende de que o mundo internacional continue positivo". A previsão de 11,5% também é apontada pelo boletim Focus, do Banco Central, que ouve semanalmente analistas de mercado.
"Ainda não está bem dimensionado o efeito que o PAC pode ter", diz ele, fazendo a ressalva de que "no primeiro ano não vai ser nada muito expressivo".
Apesar de traçar um cenário relativamente benigno, como gostam de dizer os economistas, Setubal diz que é preciso muito mais reformas para que o país possa crescer a taxas superiores a 5% ao ano. Reformas, diz ele, que levem ao aumento dos investimentos.
O presidente do Itaú listou as reformas tributária, da Previdência, a trabalhista e até a reforma política, "para dar mais eficiência à nossa democracia".


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