São Paulo, quarta-feira, 14 de março de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

BARREIRAS AO SUÍNO?
O Ministério da Economia da Argentina criou ontem Registro de Operações de Importações de carne suína. O chamado ROI tem como finalidade controlar todas as importações desse tipo de carne e mensurar o mercado interno argentino.

CONTROLE
Para os argentinos, o ROI será apenas para monitorar o mercado de carne suína e subprodutos. Mas as operações ficam a cargo do Escritório Nacional de Controle Comercial Agropecuário, da Secretaria de Agricultura. Governo e suinocultores brasileiros podem esperar pressões por redução das importações do Brasil.

SEGUINDO O MERCADO
As commodities agrícolas entraram no temor de quebradeiras nos EUA e, como os papéis financeiros, recuaram. Em Nova York, o algodão liderou as quedas, enquanto em Chicago a maior redução ficou com a soja.

FUNDOS EM AÇÃO
A queda dos produtos agrícolas se deveu à movimentação de muitos fundos de investimentos, que, sensíveis a problemas no setor imobiliário nos EUA, saíram do mercado.

RECUO NAS CARNES
As carnes estão em queda. A arroba de boi, após ter atingido R$ 57, recuou para 56, conforme acompanhamento do Instituto FNP. Já o quilo do frango vivo recuou para R$ 1,65 nas granjas paulistas, conforme cotações da Folha.

ÓLEO NA PISTA
Em 2006, com o bolso vazio e as dívidas vencendo, os produtores passaram a usar óleo de soja nos motores dos veículos para fugir do alto custo do diesel e do aumento das contas. A mistura chegou a 80%.

SEM CHEIRO DE PASTEL
Neste ano, com a valorização da oleaginosa e o receio de prejudicar os motores, o uso de óleo de soja diminuiu. A constatação é dos participantes do Rally da Safra, que estão percorrendo 25 mil quilômetros nas áreas de soja em 14 Estados.

DE BUSH AO PAPA
Após ser responsável pelo vinho servido no almoço de Bush e Lula, em São Paulo, na visita do presidente dos EUA ao Brasil, a Vinícola Salton vai colocar na mesa também o vinho que será servido ao papa Bento 16, que virá ao país em maio.

VINHO DE MISSA
Ângelo Salton Neto, presidente da vinícola, diz que o vinho a ser servido será o Talento safra 2004, que será lançado na vinda do papa. Afinidade da empresa com a igreja católica não falta, já que há 65 anos a Salton produz vinho de missa. No ano passado foram vinificados 300 mil litros desse tipo de vinho.


Texto Anterior: Energia: Gabrielli diz que terá paciência com Bolívia
Próximo Texto: Fatia da Gol no mercado doméstico sobe para 40%
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.