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repercussão
Carrefour aposta em negociação com fornecedor
DA REDAÇÃO
No Carrefour, maior varejista do país, as vendas foram
sustentadas pelo consumo
de alimentos e pela promoção de bens duráveis. Pedro
Daniel Magalhães, diretor de
gestão, disse que a aposta para manter os preços competitivos é "forte política de negociação com o fornecedor".
FOLHA - O crescimento nas vendas do varejo deve continuar ao
longo do ano?
PEDRO DANIEL MAGALHÃES - Sim,
os resultados de vendas são
positivos. Sentimos uma pequena retração na comercialização de bens duráveis, que
não chegaram a interferir no
desempenho, pois ao mesmo
tempo realizamos uma das
maiores promoções do Eletro Carrefour, ofertando
principalmente TVs. O desempenho também foi sustentado pelas vendas de alimentos, principal ramo de
atuação do Carrefour e que
permanece como prioridade
do consumo das pessoas.
FOLHA - O que o varejista deve
fazer para não perder vendas
com a queda na confiança do
consumidor?
PEDRO DANIEL MAGALHÃES - O Carrefour
aposta em forte política de
negociação com seu fornecedor para manter preços competitivos. Programas de fidelização são importantes ferramentas para atrair e manter clientes. Outros atrativos
são os produtos de marca
própria.
FOLHA - As medidas do governo
foram suficientes para impedir
que a crise atinja o varejo?
PEDRO DANIEL MAGALHÃES - O setor é indiretamente beneficiado
quando o governo toma medidas para preservação dos
postos de trabalho. O governo tem feito seu papel, seja
por meio do PAC ou das políticas desenvolvimentistas,
de exportação e de incentivo
ao aumento da produção.
FOLHA - Como estão as negociações com a indústria?
PEDRO DANIEL MAGALHÃES - O Carrefour está à frente das maiores negociações e tem uma equipe
que adota os melhores modelos de gerenciamos de estoque, fundamental numa
fase como essa.
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