São Paulo, sábado, 14 de março de 2009

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repercussão

Carrefour aposta em negociação com fornecedor

DA REDAÇÃO

No Carrefour, maior varejista do país, as vendas foram sustentadas pelo consumo de alimentos e pela promoção de bens duráveis. Pedro Daniel Magalhães, diretor de gestão, disse que a aposta para manter os preços competitivos é "forte política de negociação com o fornecedor".

 

FOLHA - O crescimento nas vendas do varejo deve continuar ao longo do ano?
PEDRO DANIEL MAGALHÃES
- Sim, os resultados de vendas são positivos. Sentimos uma pequena retração na comercialização de bens duráveis, que não chegaram a interferir no desempenho, pois ao mesmo tempo realizamos uma das maiores promoções do Eletro Carrefour, ofertando principalmente TVs. O desempenho também foi sustentado pelas vendas de alimentos, principal ramo de atuação do Carrefour e que permanece como prioridade do consumo das pessoas.

FOLHA - O que o varejista deve fazer para não perder vendas com a queda na confiança do consumidor?
PEDRO DANIEL MAGALHÃES
- O Carrefour aposta em forte política de negociação com seu fornecedor para manter preços competitivos. Programas de fidelização são importantes ferramentas para atrair e manter clientes. Outros atrativos são os produtos de marca própria.

FOLHA - As medidas do governo foram suficientes para impedir que a crise atinja o varejo?
PEDRO DANIEL MAGALHÃES
- O setor é indiretamente beneficiado quando o governo toma medidas para preservação dos postos de trabalho. O governo tem feito seu papel, seja por meio do PAC ou das políticas desenvolvimentistas, de exportação e de incentivo ao aumento da produção.

FOLHA - Como estão as negociações com a indústria?
PEDRO DANIEL MAGALHÃES
- O Carrefour está à frente das maiores negociações e tem uma equipe que adota os melhores modelos de gerenciamos de estoque, fundamental numa fase como essa.


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