São Paulo, sábado, 14 de abril de 2007

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Dado sobre inflação nos EUA reduz preocupações

DA REDAÇÃO

Os preços dos alimentos e da energia fizeram com que o PPI (índice de inflação ao produtor dos EUA, na sigla em inglês) subisse 1% no mês passado, maior do que o previsto por analistas. Mas, excluindo esses dois itens (considerados mais voláteis), o núcleo da inflação ficou estável em março -especialistas esperavam alta de 0,2%.
O maior impacto foi provocado pelos preços da energia, que subiram 3,6%, a maior alta desde novembro. Já os alimentos aumentaram 1,4%, menor que a de fevereiro, que ficou em 1,9%.
Em fevereiro, o PPI se elevou em 1,3% e, em janeiro, houve deflação de 0,6%. No primeiro mês do ano, a queda foi provocada principalmente pelo declínio nos preços do petróleo.
A inflação tem sido um dos temas de principal preocupação do Fed (o BC dos EUA), e os números divulgados ontem devem diminuir a apreensão de que a alta dos preços esteja tendo um grande impacto na economia. No entanto, analistas consideram que o organismo deverá, na reunião de maio, manter inalterada a sua taxa de juros, em 5,25% anuais.
O CPI (índice de inflação ao consumidor), considerado mais importante na hora de o Fed avaliar a inflação, deve ser divulgado na terça-feira.

Queda no déficit
Depois de atingir, no ano passado, a maior marca histórica, o déficit comercial americano teve queda nos dois primeiros meses de 2007. Em fevereiro, ficou em US$ 58,45 bilhões, 0,7% menor do que no mês anterior. As exportações caíram 2,2%, e as importações, 1,7%.
O déficit com a China, alvo de crítica da oposição ao governo George W. Bush, foi de US$ 18,43 bilhões, o menor valor desde maio de 2006.


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