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Dado sobre inflação nos EUA reduz preocupações
DA REDAÇÃO
Os preços dos alimentos e da
energia fizeram com que o PPI
(índice de inflação ao produtor
dos EUA, na sigla em inglês) subisse 1% no mês passado, maior
do que o previsto por analistas.
Mas, excluindo esses dois itens
(considerados mais voláteis), o
núcleo da inflação ficou estável
em março -especialistas esperavam alta de 0,2%.
O maior impacto foi provocado pelos preços da energia, que
subiram 3,6%, a maior alta desde novembro. Já os alimentos
aumentaram 1,4%, menor que a
de fevereiro, que ficou em 1,9%.
Em fevereiro, o PPI se elevou
em 1,3% e, em janeiro, houve
deflação de 0,6%. No primeiro
mês do ano, a queda foi provocada principalmente pelo declínio nos preços do petróleo.
A inflação tem sido um dos
temas de principal preocupação do Fed (o BC dos EUA), e os
números divulgados ontem devem diminuir a apreensão de
que a alta dos preços esteja tendo um grande impacto na economia. No entanto, analistas
consideram que o organismo
deverá, na reunião de maio,
manter inalterada a sua taxa de
juros, em 5,25% anuais.
O CPI (índice de inflação ao
consumidor), considerado
mais importante na hora de o
Fed avaliar a inflação, deve ser
divulgado na terça-feira.
Queda no déficit
Depois de atingir, no ano passado, a maior marca histórica, o
déficit comercial americano teve queda nos dois primeiros
meses de 2007. Em fevereiro,
ficou em US$ 58,45 bilhões,
0,7% menor do que no mês anterior. As exportações caíram
2,2%, e as importações, 1,7%.
O déficit com a China, alvo de
crítica da oposição ao governo
George W. Bush, foi de US$
18,43 bilhões, o menor valor
desde maio de 2006.
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