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Inflação dos idosos sobe para 1,57% no 1º trimestre
DA SUCURSAL DO RIO
A inflação dos idosos, medida
pelo IPC-3I (Índice de Preços
da Terceira Idade), subiu para
1,57% no primeiro trimestre. O
resultado é quase o dobro da taxa registrada no quarto trimestre do ano passado, de 0,86%.
Segundo a FGV , o salto pode
ser justificado pela alta dos preços dos alimentos.
"Houve choque de preços dos
alimentos "in natura". Esses
produtos normalmente ficam
mais caros nessa época do ano,
mas desta vez a variação foi
maior", afirmou André Braz,
coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV.
No primeiro trimestre, os alimentos representaram 80% da
taxa. Segundo Braz, a tendência
é que os preços desses produtos
se equilibrem ao longo dos próximos meses. Fatores climáticos, como aumento das chuvas
e ondas de calor, levaram o grupo Alimentação a uma alta de
4,4% no primeiro trimestre. Os
preços de hortaliças e legumes
chegaram a subir 36,1%.
Os principais destaques de
alta foram tomate (92,4%) e cenoura (61,1%). Caso o cálculo
excluísse a variação dos preços
dos produtos "in natura", o
IPC-3I teria acumulado alta de
0,44% no primeiro trimestre.
Alimentos
A alta dos alimentos não se
restringiu aos produtos "in natura". Preços de frangos e ovos
subiram 4,39% nos três primeiros meses do ano. Os alimentos
têm maior peso na cesta de produtos dos consumidores da terceira idade. Outros fatores de
pressão vieram do grupo Saúde, que inclui planos de saúde,
empregados domésticos, material de limpeza, taxa de água e
esgoto.
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