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Petróleo atinge maior preço em 8 meses em NY
DA REDAÇÃO
O barril do petróleo atingiu
ontem o maior preço dos últimos oito meses na Bolsa Mercantil de Nova York. O impasse no Oriente Médio e a perspectiva de aumento na demanda seriam as explicações para a alta.
Um incêndio em um complexo
petroquímico no Texas também teve um impacto, mas
momentâneo e limitado.
Com alta de 1,72%, o barril foi
a US$ 28,38 em Nova York, o
maior valor desde 17 de setembro, quando os preços ainda
estavam pressionados pelos
ataques terroristas. Na Bolsa
Internacional do Petróleo, em
Londres, o barril encerrou o dia
cotado a US$ 26,58, com ganho
de 0,49%. As cotações estão
cerca de 30% acima das registradas no início do ano.
No final de semana, autoridades da Opep (Organização dos
Países Exportadores de Petróleo) deram sinais de que não
elevarão a produção no próximo encontro da entidade, marcado para o próximo mês. Com a recuperação econômica
mundial, os preços podem ser
pressionados ainda mais.
De acordo com um relatório
divulgado ontem pela IEA (International Energy Agency), a
demanda dos países industrializados caiu, no primeiro trimestre, ao menor nível em 12 anos. A partir de agora, a tendência seria haver um aumento
no consumo.
Segundo a agência, se ocorrer
um crescimento repentino na
demanda e a produção da
Opep continuar baixa, pode
ocorrer uma disparada nos
preços do barril, como em
1999, logo após a crise cambial
dos países asiáticos. Pelas estatísticas da IEA, em abril a produção dos países-membros do cartel petrolífero foi a menor registrada desde 1993.
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