São Paulo, segunda-feira, 14 de maio de 2007

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Empresas não comentam as acusações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apontadas como líderes do cartel de transformadores de distribuição de energia, a Siemens e a Areva não se pronunciaram a respeito do caso até a conclusão desta edição. Procuradas pela Folha na sexta-feira, não responderam aos pedidos de entrevista.
A assessoria de imprensa da Siemens solicitou uma lista de perguntas por e-mail e disse que seriam respondidas pela diretoria de comunicação da empresa, mas não houve manifestação neste sentido. A VA Tech foi adquirida pela Siemens.
Na sede da Areva, a reportagem foi orientada a telefonar para uma assessoria de imprensa terceirizada que não dispunha de telefone fixo, apenas celular. O recado da Folha ficou sem resposta.
A ABB, que fez acordo com e forneceu documentos à Secretaria de Direito Econômico, assinalou que "não pode fazer quaisquer comentários neste momento".
Ela afirmou, em comunicado, que há "investigação em curso e que a empresa oferece total cooperação às autoridades brasileiras".
A assessoria de imprensa da Toshiba afirmou que a empresa prefere não se pronunciar neste momento porque tanto a investigação quanto a disputa judicial ainda estão em curso.
A reportagem procurou três vezes a Mitsubishi do Brasil. Em todas, a telefonista disse já ter transmitido o recado para a área jurídica, mas não houve resposta.
A Japan AE Power Systems Corporation é uma joint venture de Hitachi, Fuji Electric e Meideisha. A Hitachi não soube informar quem seria o responsável por falar sobre a Japan AE no Brasil. A Fuji Electric e a Meideisha não foram localizadas pela Folha.
A juíza Alda Basto, do Tribunal Regional Federal de São Paulo, foi procurada na tarde de sexta-feira, mas não houve resposta até a conclusão da edição.


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