São Paulo, quinta-feira, 14 de maio de 2009

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Clientes dizem que prática se repete no Brasil

DA REPORTAGEM LOCAL

Parceiros e clientes da Intel afirmam que as práticas da líder mundial de processadores para computador e celulares punidas na Europa se repetem no Brasil, embora a agressividade da companhia no país seja menor.
O suposto abuso de domínio de mercado no Brasil começou a ser contestado no país há cerca de quatro anos pela AMD, concorrente americana. A filial brasileira fez diversas representações contra o direcionamento de licitações públicas em favor da Intel. Naquela ocasião, os certames exigiam processadores Pentium, produto Intel, inviabilizando a participação da concorrência. Hoje essa situação mudou.
A Folha apurou que, apenas no último ano, a AMD conseguiu convencer alguns fabricantes de computadores, como a Positivo, a produzirem equipamentos com seus chips. Mas apenas para as máquinas destinadas ao varejo. Essa resistência existia até mesmo entre os lojistas. A Casas Bahia só abriu as portas para a AMD em dezembro do ano passado.
Nos equipamentos destinados às grandes empresas continua a exclusividade Intel. Isso porque os descontos para esse público praticamente empatariam com o preço de custo dos chips.
Essa é uma das práticas da Intel condenadas pela Comunidade Europeia. A companhia nega que suas práticas ferem a concorrência.
No Brasil, um dos argumentos é o de que ela detém 77,3% do mercado e teve queda de 4,7 pontos nessa participação no primeiro trimestre de 2009. (JW)


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