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Clientes dizem que prática se repete no Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
Parceiros e clientes da Intel afirmam que as práticas
da líder mundial de processadores para computador e
celulares punidas na Europa
se repetem no Brasil, embora
a agressividade da companhia no país seja menor.
O suposto abuso de domínio de mercado no Brasil começou a ser contestado no
país há cerca de quatro anos
pela AMD, concorrente americana. A filial brasileira fez
diversas representações contra o direcionamento de licitações públicas em favor da
Intel. Naquela ocasião, os
certames exigiam processadores Pentium, produto Intel, inviabilizando a participação da concorrência. Hoje
essa situação mudou.
A Folha apurou que, apenas no último ano, a AMD
conseguiu convencer alguns
fabricantes de computadores, como a Positivo, a produzirem equipamentos com
seus chips. Mas apenas para
as máquinas destinadas ao
varejo. Essa resistência existia até mesmo entre os lojistas. A Casas Bahia só abriu as
portas para a AMD em dezembro do ano passado.
Nos equipamentos destinados às grandes empresas
continua a exclusividade Intel. Isso porque os descontos
para esse público praticamente empatariam com o
preço de custo dos chips.
Essa é uma das práticas da
Intel condenadas pela Comunidade Europeia. A companhia nega que suas práticas ferem a concorrência.
No Brasil, um dos argumentos é o de que ela detém
77,3% do mercado e teve
queda de 4,7 pontos nessa
participação no primeiro trimestre de 2009.
(JW)
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