São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2004

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Indústrias reclamam de medida "violenta"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, considerou a atitude da Argentina, de impor cotas às exportações brasileiras de eletroeletrônicos, uma ruptura no processo de negociação dos dois países.
"Particularmente, sou contra esses processos de imposição de cotas, o que representa um corte drástico na trajetória de negócios. Essa é sempre uma medida artificial, que violenta o próprio mercado e cria dificuldades para um diálogo que, ao meu ver, tem que se dar a partir de posições negociadas e não impostas", afirmou.
Hoje, representantes de empresários brasileiros e argentinos do setor eletroeletrônico reúnem-se em Buenos Aires para retomar as negociações da comissão de monitoramento dos respectivos países. "A Eletros mantém a posição negociadora que vem adotando", afirmou Paulo Saab, presidente da entidade.
Essas reuniões foram interrompidas no dia 23 de junho, quando seria assinado o primeiro acordo fixando cota de exportação de fogões brasileiros, pois o governo argentino anunciou que adotaria medidas drásticas contra o Brasil.


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