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Indústrias reclamam
de medida "violenta"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, considerou a atitude da Argentina, de impor cotas às exportações brasileiras de eletroeletrônicos, uma ruptura no processo de negociação
dos dois países.
"Particularmente, sou contra
esses processos de imposição de
cotas, o que representa um corte
drástico na trajetória de negócios.
Essa é sempre uma medida artificial, que violenta o próprio mercado e cria dificuldades para um
diálogo que, ao meu ver, tem que
se dar a partir de posições negociadas e não impostas", afirmou.
Hoje, representantes de empresários brasileiros e argentinos do
setor eletroeletrônico reúnem-se
em Buenos Aires para retomar as
negociações da comissão de monitoramento dos respectivos países. "A Eletros mantém a posição
negociadora que vem adotando",
afirmou Paulo Saab, presidente
da entidade.
Essas reuniões foram interrompidas no dia 23 de junho, quando
seria assinado o primeiro acordo
fixando cota de exportação de fogões brasileiros, pois o governo
argentino anunciou que adotaria
medidas drásticas contra o Brasil.
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