|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EUA
Funcionárias alegaram perdas em salários e promoções
Banco americano paga US$ 54 mi em caso de discriminação sexual
DA REDAÇÃO
O banco americano Morgan
Stanley concordou em pagar US$
54 milhões em um acordo para
encerrar um processo no qual era
acusado de discriminação sexual
em sua divisão de investimentos.
O acordo abrange cerca de 340
funcionárias do banco, que alegaram ter sido discriminadas na obtenção de salários e promoções
pelo fato de serem mulheres.
O acordo foi anunciado na segunda-feira minutos antes de o
júri formado por oito mulheres e
quatro homens começar a ouvir
as testemunhas. Ele foi definido
pelo juiz Richard Berman, responsável pelo caso, como um "divisor de águas na proteção e na
promoção dos direitos das mulheres em Wall Street".
A vendedora de títulos Allison
Schieffelin, 42, receberá a maior
quantia, US$ 12 milhões. Ela e a
Comissão de Igualdade de Oportunidade no Trabalho, do governo americano, foram responsáveis por levar o caso à corte.
Schieffelin, que ganhara US$
1,35 milhão em 1998, foi demitida
em 2000 depois de alegar ter sido
preterida em uma promoção para
diretor-gerente por ser mulher.
Segundo ela, o Morgan Stanley
destruiu sua carreira.
Logo após o anúncio do acordo,
ela afirmou: "Tenho só um comentário, o que eu quero dizer é
que estou feliz por existir um
grande acordo que seja bom para
todos". Schieffelin não quis responder se voltará a trabalhar no
setor financeiro americano.
O juiz Berman ressaltou que ele
não estava julgando o mérito do
caso ao aprovar o acordo entre as
partes. Nos documentos relativos
ao entendimento consta que o
Morgan Stanley negou ter violado
qualquer lei antidiscriminatória.
O acordo alcançado pela Comissão de Igualdade de Oportunidade no Trabalho é o segundo
maior em sua história, atrás somente do acertado com a Publix
Super Markets em 1997, que chegou a US$ 81 milhões.
Com agências internacionais
e o "New York Times"
Texto Anterior: Brasil ganhará com medida, diz Rodrigues Próximo Texto: Vizinho em crise: Justiça argentina nega ação que pedia compensação em depósito Índice
|