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AUTOMÓVEIS
Chefes de Renault, Nissan e GM negociam hoje aliança
DA REDAÇÃO
O principal executivo da
General Motors, Rick Wagoner, e seu colega da Renault e
Nissan, o brasileiro Carlos
Ghosn, têm marcada reunião
hoje, em Detroit (sede da GM
nos Estados Unidos), para
iniciar a discussão sobre uma
aliança tríplice das montadoras. As diretorias das companhias envolvidas já autorizaram a negociação, e tanto
Wagoner quanto Ghosn indicaram o desejo de que seja
célere.
Em entrevista publicada
ontem no jornal francês "Le
Monde", Ghosn considerou a
aliança com a gigante norte-americana "uma grande
oportunidade". "Ou a GM
encampa essa oportunidade
e a estuda com seriedade ou
decidimos que não vale a pena e a interrompemos."
Um dos assuntos em pauta
é a aquisição de ações. A Renault possui 44% da Nissan;
a japonesa possui 15% da
francesa. Esse vínculo, segundo Ghosn, serve "para
encorajar pessoas que competem na maioria dos mercados a começar a cooperar".
Além do conseqüente interesse no lucro alheio, a parceria de sete anos entre Renault e Nissan é considerada
bem-sucedida por conta de
contratos de compras conjuntas, que diminuíram custos. Esse deve ser outro item
da pauta, pois a GM conduz
um plano de reestruturação
para cortar custos e reverter
o resultado do ano passado
-perda de US$ 10,6 bilhões.
Se depender do executivo-chefe da GM, a oportunidade
deve ser analisada com presteza. "Queremos agir diligentemente", declarou Wagoner
ontem, depois de audiência
no Senado dos EUA.
Wagoner pediu ao Congresso que ajude, por meio
de políticas de prevenção, a
diminuir os custos de assistência médica pagos pelas
empresas. Esses custos, que
a maioria das concorrentes
internacionais não têm, são
considerados uma das causas da má situação da GM.
Com agências internacionais
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