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Executivos do Banco do Brasil diante da Folha de 4 de novembro, que trouxe manchete sobre a fusão entre o Itaú e o Unibanco

DA REPORTAGEM LOCAL

A divulgação dos resultados do BB foi marcada por muita euforia por parte do presidente da instituição financeira e seus diretores.
Aldemir Bendine, presidente do BB, não poupou agradecimentos ao iniciar sua apresentação: governo, acionistas, a sociedade, diretores e até o ministro Guido Mantega (Fazenda) foram lembrados pelo executivo.
A retomada da liderança do ranking de maior banco do país foi o grande mote da apresentação. "O Banco do Brasil retoma o posto que lhe é de direito", disse Bendine. Sobre a mesa, à frente de Bendine e seus diretores, repousava um exemplar da Folha de 4 de novembro passado, com a manchete "Fusão de Itaú com Unibanco cria o maior banco do Brasil".
"Há quase nove meses fomos surpreendidos [com a perda da liderança]. Foi um motivo de extrema tristeza. Mas tínhamos certeza que era uma perda momentânea", afirmou o executivo.
Bendine aproveitou para alfinetar o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, que afirmou no começo da semana que algumas taxas de juros praticadas pelos bancos públicos eram insustentáveis.
"Nossa política de taxa de juros é plenamente sustentável. Adotamos a estratégia correta. Não temos nenhuma preocupação de alavancagem da inadimplência no futuro", disse Bendine. (FV)

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