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Bancos devem se alternar no topo de ranking
DA REPORTAGEM LOCAL
Itaú Unibanco e Banco do
Brasil deverão se alternar no
topo do ranking de maior banco em ativos neste ano, segundo analistas. Desde o início da
década, as instituições se lançaram a uma corrida com objetivo de ganhar escala, diminuir
custos e eliminar concorrentes.
Banco brasileiro com a maior
presença no exterior, o Itaú
perdeu a liderança em ativos
para o BB por conta da queda do
dólar, que corroeu o valor de investimentos em outros países.
Além do Brasil, o Itaú está na
Argentina, no Chile e no Uruguai e tem carteira de gestão de
fortunas na América Latina.
Com a fusão com o Unibanco,
o banco também reduziu seu
ativo após a eliminação de sobreposições. O resultado foi um
encolhimento de 4,5% dos ativos -de R$ 624,7 bilhões para
R$ 596,4 bilhões de março para
junho. Já o BB somou R$ 598,8
bilhões, sem considerar a metade dos R$ 88,8 bilhões do Votorantim, que só virão ao balanço
no terceiro trimestre.
Para João Augusto Salles, da
consultoria Lopes Filho, a liderança em ativos não tem nenhuma relevância para os acionistas e para o trabalho feito
com clientes e funcionários.
"Quando houve a fusão Itaú
Unibanco, eles colocaram a liderança como uma bandeira.
Agora, estão recebendo o troco.
Mas não importa quem é maior,
mas quem agrega mais valor ao
acionista e ao cliente", disse.
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