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MERCADO FINANCEIRO
Moeda norte-americana subiu 1,09% ontem; Bolsa subiu 0,08%, com fraco giro de R$ 284,4 mi
Dólar fecha semana estável, em R$ 3,16
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar subiu 1,09% ontem, para R$ 3,16. A moeda norte-americana encerrou a semana estável. Segundo operadores, o mercado
continua com baixa liquidez, e as
oscilações do dólar não podem
ser tomadas como um sinalizador
de tendência.
O mercado operou nesta semana acompanhando quase que exclusivamente o cenário externo.
"Quase não ouvi falar sobre as
eleições no Brasil nos últimos
dias", afirma Alan Gandelman, da
corretora Ágora Sênior.
O noticiário internacional foi
bastante pesado nesta semana. Na
quarta-feira os ataques terroristas
aos Estados Unidos completaram
um ano.
A data causou certo temor diante da possibilidade de novos atentados. Além disso, houve o pedido de Alan Greenspan, presidente
do Fed (o banco central norte-americano), para que o governo
dos Estados Unidos tenha mais
disciplina fiscal -do contrário,
poderá ser necessário elevar os juros do país.
A declaração de George W.
Bush, presidente dos Estados
Unidos, que deu um ultimato à
ONU para apoiar um ataque ao
Iraque, também gerou preocupação. A fala aumentou o temor em
relação a uma provável guerra e
fez com que o preço do petróleo
subisse forte.
"Com grande probabilidade de
uma guerra e a proximidade do final de semana, é natural que haja
uma procura maior por dólares, o
que pressiona a cotação. Na outra
ponta, não há disposição de vender", afirma Maurício Zanella, do
Lloyds TSB.
O Banco Central vendeu US$ 23
milhões em uma linha de crédito
à exportação e rolou o vencimento de outros US$ 100 milhões. O
Bradesco conclui ontem uma
captação de US$ 100 milhões no
exterior.
Bolsa e juros
A Bovespa fechou o dia praticamente estável, em alta de 0,08%,
aos 10.180 pontos. O giro financeiro foi o mais baixo deste mês
-somou R$ 284,417 milhões- e
o menor desde 5 de julho (R$ 279
milhões). Na semana, a Bolsa
paulista subiu 4,78%.
No mercado de juros, as projeções para as taxas subiram um
pouco, acompanhando a alta do
dólar. Os contratos para janeiro
de 2003, os mais negociados, passaram de 20,32% para 20,45%.
(ANA PAULA RAGAZZI)
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