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BARRIL DE PÓLVORA
Cotação em Londres é a menor em oito meses, e em NY a menor em cinco meses; Bolsas reagem com alta
Recuo do Iraque derruba preço do petróleo
DA REDAÇÃO
O petróleo desabou ontem nos
mercados internacionais depois
que o Iraque aceitou os termos do
ultimato da ONU (Organização
das Nações Unidas). Em Londres,
o barril atingiu a cotação mais
baixa em oito meses, e em Nova
York, o preço foi o menor em cinco meses. As Bolsas também reagiram com euforia e dispararam
logo após o anúncio iraquiano,
mas cederam ao longo do pregão
e fecharam praticamente estáveis.
Em Londres, na Bolsa Internacional do Petróleo, o barril recuou
4,3%, encerrando a US$ 22,70, a
menor cotação desde o dia 5 de
março. Durante o dia, o óleo chegou a ser negociado a US$ 22,60.
Na Bolsa Mercantil de Nova
York, o barril sofreu uma desvalorização de 2,74%, para US$ 25,19,
o menor valor desde 12 de junho.
Durante o pregão, o produto chegou a ser negociado a US$ 24,92.
Mas, a despeito da boa reação
dos mercados, os analistas ainda
estão céticos e consideram que dificilmente Saddam Hussein atenderá a todas as exigências dos inspetores de armas da ONU.
"Por enquanto, os EUA não têm
um motivo imediato para um ataque militar, mas seria ingenuidade imaginar que Saddam Hussein
vai cooperar completamente",
disse Tim Evans, analista de energia da corretora IFR Pegasus.
No ano passado, o Iraque foi o
oitavo maior exportador de petróleo. De acordo com os analistas, uma guerra contra o país de
Saddam Hussein tiraria do mercado um importante fornecedor,
além de trazer consigo o risco de
uma grande instabilidade no escoamento de todo o Oriente Médio. Durante a Guerra do Golfo
(1991), as cotações chegaram a
passar de US$ 40.
Com agências internacionais
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