São Paulo, terça-feira, 14 de novembro de 2006

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Banco Popular "encolhe" carteira de empréstimos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco Popular, subsidiária do Banco do Brasil criada pelo governo para operar com microcrédito, reduziu sua carteira de empréstimos no terceiro trimestre deste ano: o saldo de empréstimos liberados, que chegou a R$ 84,3 milhões em março passado, caiu para R$ 75,9 milhões em setembro.
Segundo o presidente do Banco Popular, Robson Rocha, desde abril a instituição tem adotado critérios mais rigorosos na concessão de empréstimos. Antes, afirma Rocha, o cliente tinha acesso às linhas de crédito 20 dias depois de abrir sua conta. Agora, o prazo é de 90 dias, sendo que, nesse período, é exigido que a conta seja movimentada regularmente.
A inadimplência chegou a 20% do total de financiamentos no começo deste ano.
O banco espera começar a dar lucro no próximo ano, já que acumula prejuízos desde o início de suas operações, em 2004. No terceiro trimestre deste ano, as perdas foram de R$ 9,2 milhões. Entre janeiro e setembro, o resultado ficou negativo em R$ 35 milhões.


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