DA SUCURSAL DO RIO

De todos os setores de atividade econômica, a indústria era a que mais se concentrava em poucas cidades. Já a agropecuária apresentava-se mais espalhada pelo Brasil.
O índice de Gini da indústria era de 0,92 em 2004. Quanto mais perto de 1, mais concentrada é a distribuição. Já a agropecuária tinha índice de 0,62.
Os serviços tinham um nível de concentração de 0,85, praticamente igual ao do PIB (0,84).
Em apenas 60 cidades, metade de produção de bens e serviços industriais era gerada.
Segundo o IBGE, a cidade de São Paulo, embora tenha perdido peso nos últimos anos, era o principal pólo industrial do país em 2004. Seu PIB industrial correspondia a 8,2% do total -ante 8,8% em 2003.
Manaus surgia em segundo lugar, com participação de 2,8% no valor gerado pela indústria. Impulsionada pelo extração de petróleo, a cidade de Campos dos Goytacazes figurava na terceira posição -2,7%.
No caso de serviços, a concentração nas grandes cidades fica ainda mais clara: três municípios respondiam por quase 25% da produção do setor. Eram eles: São Paulo (12%), Rio (6,2%) e Brasília (5%), beneficiada pela administração pública e pelos bancos federais.
Na agropecuária, 25% do PIB do setor era gerado em 164 cidades. Lideravam a produção as cidades de Sorriso (MT), Aguaí (SP) e Sapezal (MT). Elas tinham, porém, um peso menor do que o das cidades mais industrializadas. Sorriso, por exemplo, concentrava 0,3% da produção agropecuária.


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