DA REPORTAGEM LOCAL

A ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) mostrando temor maior com a inflação, o crescimento do PIB brasileiro acima do esperado e as incertezas do mercado empurraram as taxas de juros futuros para cima na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
"A retomada da redução de cortes da taxa Selic me parece fora de um horizonte previsível", disse Alexandre Maia, economista-chefe da Gap Asset Management.
Os juros futuros tiveram altas relevantes na BM&F, mostrando que uma parcela do mercado financeiro não se surpreenderá se o Copom optar por elevar a taxa Selic no ano que vem, cenário visto como pouco provável na semana passada. A taxa hoje está em 11,25% ao ano.

Contrato DI
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro, que mostra as projeções para as taxas) que vence daqui a um ano a taxa foi de 11,83% para 12,01% anuais. No papel com resgate daqui a 24 meses, a taxa subiu de 12,45% para 12,69% anuais.
"O mercado de juros futuros tem reagido aos dados de atividade forte, além do fato de os índices de inflação continuarem desconfortáveis", afirma Maia. (FV)


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