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Empresário diz que acordo com Braskem e Petrobras é "absurdo"
DA REPORTAGEM LOCAL
Principal sócio da Vila Velha,
Alberto Geyer classificou como
absurda a tentativa de parte da
família de fazer uma composição acionária para a formação
de uma superpetroquímica
com Braskem e Petroquisa.
"Será um absurdo se o conselho contemplar um negócio
desse. É um escândalo. Tenho
que fazer uma proposta, porque, senão, não tenho como reverter [a negociação], a não ser
por via judicial, [iniciativa] que
ninguém sabe onde vai terminar", disse.
À Folha Alberto afirmou que
colocará na mesa das outras sócias uma cifra "irrecusável" pelo controle.
Mesmo diante dessa disposição em bancar a compra de todas as ações, ele ainda considera a possibilidade de que nem
todas as sócias aceitem a oferta. Ele acredita que apenas uma
das irmãs (Joanita) deva topar
a proposta.
Joanita foi a responsável pela ação que interrompeu a negociação da Quattor com a
Braskem e a Petrobras. Advogados ligados ao atual presidente da Quattor, Frank Geyer,
tentam cassar a liminar, que
pode cair nesta semana. Mas,
mesmo se não conseguir comprar as ações que lhe garantam
o controle, Alberto tentará
exercer o direito de preferência
antes de uma eventual fusão.
Mas mesmo aí há uma discussão judicial em curso. Uma
assembleia derrubou a cláusula
de direito de preferência prevista no acordo de acionistas.
Alberto ingressou com ação judicial tentando restabelecer esse dispositivo do acordo. Com o
capital que informa ter obtido,
acredita que poderá exercer o
direito de compra das ações
numa eventual transação entre
a Quattor e a Braskem.
Hoje, o controle da Quattor é
dividido entre os cinco herdeiros de Paulo Geyer e a própria
Petrobras, que detém 40% da
empresa. A companhia estatal
ingressou no negócio depois
que adquiriu os ativos petroquímicos da Suzano.
(AB)
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