São Paulo, segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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Empresário diz que acordo com Braskem e Petrobras é "absurdo"

DA REPORTAGEM LOCAL

Principal sócio da Vila Velha, Alberto Geyer classificou como absurda a tentativa de parte da família de fazer uma composição acionária para a formação de uma superpetroquímica com Braskem e Petroquisa.
"Será um absurdo se o conselho contemplar um negócio desse. É um escândalo. Tenho que fazer uma proposta, porque, senão, não tenho como reverter [a negociação], a não ser por via judicial, [iniciativa] que ninguém sabe onde vai terminar", disse.
À Folha Alberto afirmou que colocará na mesa das outras sócias uma cifra "irrecusável" pelo controle.
Mesmo diante dessa disposição em bancar a compra de todas as ações, ele ainda considera a possibilidade de que nem todas as sócias aceitem a oferta. Ele acredita que apenas uma das irmãs (Joanita) deva topar a proposta.
Joanita foi a responsável pela ação que interrompeu a negociação da Quattor com a Braskem e a Petrobras. Advogados ligados ao atual presidente da Quattor, Frank Geyer, tentam cassar a liminar, que pode cair nesta semana. Mas, mesmo se não conseguir comprar as ações que lhe garantam o controle, Alberto tentará exercer o direito de preferência antes de uma eventual fusão.
Mas mesmo aí há uma discussão judicial em curso. Uma assembleia derrubou a cláusula de direito de preferência prevista no acordo de acionistas. Alberto ingressou com ação judicial tentando restabelecer esse dispositivo do acordo. Com o capital que informa ter obtido, acredita que poderá exercer o direito de compra das ações numa eventual transação entre a Quattor e a Braskem.
Hoje, o controle da Quattor é dividido entre os cinco herdeiros de Paulo Geyer e a própria Petrobras, que detém 40% da empresa. A companhia estatal ingressou no negócio depois que adquiriu os ativos petroquímicos da Suzano. (AB)


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