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Chávez e queda de commodities não reduz atração de emergentes
DA BLOOMBERG
Os fundos de bônus de mercados emergentes receberam
na semana passada seu maior
fluxo semanal do período de
um mês, o que sugere que a demanda dos investidores por ativos de risco mais elevado permanece forte, apesar da queda
dos preços das commodities e
do receio de uma escalada das
políticas estatizantes de países
como Venezuela e Equador.
Os fundos mútuos que investem em títulos de dívida emitidos por países em desenvolvimento receberam US$ 580 milhões na semana encerrada no
último dia 10 de janeiro, a mais
alta quantia desde 13 de dezembro passado, segundo Brad
Durham, diretor da Emerging
Portfolio Fund Research Inc.
de Cambridge, nos EUA.
"O receio sobre as commodities deve ser observado, mas
não deve gerar pânico", disse
Ingrid Iversen , da Insight Investment Management, de
Londres, que administra de
US$ 500 milhões em bônus e
moedas. "No geral, o ambiente
está muito bom."
As quedas do petróleo e de
outras commodities vendidas
pelos países em desenvolvimento prejudicaram os bônus
dos mercados emergentes. Os
bônus também recuaram após
o presidente Hugo Chávez, da
Venezuela, ter dito no dia 8 de
janeiro que pretende nacionalizar serviços públicos. As ameaças do presidente eleito do
Equador, Rafael Correa, de suspender o pagamento da dívida
externa derrubaram os bônus
equatorianos. "O sentimento
geral é bom, apesar do barulho
causado pelo Equador e pela
Venezuela", disse Durham.
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