São Paulo, segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

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Chávez e queda de commodities não reduz atração de emergentes

DA BLOOMBERG

Os fundos de bônus de mercados emergentes receberam na semana passada seu maior fluxo semanal do período de um mês, o que sugere que a demanda dos investidores por ativos de risco mais elevado permanece forte, apesar da queda dos preços das commodities e do receio de uma escalada das políticas estatizantes de países como Venezuela e Equador.
Os fundos mútuos que investem em títulos de dívida emitidos por países em desenvolvimento receberam US$ 580 milhões na semana encerrada no último dia 10 de janeiro, a mais alta quantia desde 13 de dezembro passado, segundo Brad Durham, diretor da Emerging Portfolio Fund Research Inc. de Cambridge, nos EUA.
"O receio sobre as commodities deve ser observado, mas não deve gerar pânico", disse Ingrid Iversen , da Insight Investment Management, de Londres, que administra de US$ 500 milhões em bônus e moedas. "No geral, o ambiente está muito bom."
As quedas do petróleo e de outras commodities vendidas pelos países em desenvolvimento prejudicaram os bônus dos mercados emergentes. Os bônus também recuaram após o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, ter dito no dia 8 de janeiro que pretende nacionalizar serviços públicos. As ameaças do presidente eleito do Equador, Rafael Correa, de suspender o pagamento da dívida externa derrubaram os bônus equatorianos. "O sentimento geral é bom, apesar do barulho causado pelo Equador e pela Venezuela", disse Durham.


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