|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Patrimônio pode chegar a R$ 1 tri neste semestre
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado de fundos comemorou em 2006 uma entrada
expressiva de recursos. As aplicações nos fundos bateram os
resgates em R$ 64 bilhões.
Neste começo de ano, a entrada líquida de recursos continua forte. Nos primeiros nove
dias de 2007, a captação líquida
(diferença entre o aplicado e o
sacado) dos fundos alcançou os
R$ 4,45 bilhões. O movimento
levou o patrimônio líquido dos
fundos a R$ 916 bilhões no último dia 9.
Analistas estimam que o
mercado possa alcançar o R$ 1
trilhão de patrimônio ainda
neste primeiro semestre.
Arnaldo José Vollet, diretor-executivo da BB DTVM, diz que
"a indústria de fundos ainda
tem muito a crescer". "Vejo
2007 como mais um ano promissor para o mercado."
Com a queda da taxa básica
de juros da economia -a Selic,
que está em 13,25% anuais e
serve de parâmetro para os juros pagos pelos fundos- nos últimos meses, muitos fundos de
renda fixa perderam atratividade. Descontando as taxas de administração cobradas e o Imposto de Renda, houve fundos
que passaram a pagar taxas líquidas inferiores à poupança.
Tanto que a renda fixa terminou 2006 com resgates líquidos de R$ 17,45 bilhões.
Já os fundos multimercados,
que carregam maior risco que a
renda fixa, acabaram por registrar captação de R$ 53,86 bilhões no ano. Apesar do risco
maior, os multimercados -por
poderem aplicar em diferentes
segmentos, como ações, papéis
que pagam juros e câmbio-
têm condições de pagarem taxas mais elevadas.
"Com as taxas nominais
caindo, a poupança, que não paga IR, ganhou atratividade. Mas
os fundos têm vantagens, como
a liquidez diária", diz Vollet.
(FV)
Texto Anterior: Folhainvest Cresce concentração no mercado de fundos Próximo Texto: Mercados: Capital mundial deve chegar a US$ 214 tri até 2010 Índice
|