São Paulo, segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

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Patrimônio pode chegar a R$ 1 tri neste semestre

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado de fundos comemorou em 2006 uma entrada expressiva de recursos. As aplicações nos fundos bateram os resgates em R$ 64 bilhões.
Neste começo de ano, a entrada líquida de recursos continua forte. Nos primeiros nove dias de 2007, a captação líquida (diferença entre o aplicado e o sacado) dos fundos alcançou os R$ 4,45 bilhões. O movimento levou o patrimônio líquido dos fundos a R$ 916 bilhões no último dia 9.
Analistas estimam que o mercado possa alcançar o R$ 1 trilhão de patrimônio ainda neste primeiro semestre.
Arnaldo José Vollet, diretor-executivo da BB DTVM, diz que "a indústria de fundos ainda tem muito a crescer". "Vejo 2007 como mais um ano promissor para o mercado."
Com a queda da taxa básica de juros da economia -a Selic, que está em 13,25% anuais e serve de parâmetro para os juros pagos pelos fundos- nos últimos meses, muitos fundos de renda fixa perderam atratividade. Descontando as taxas de administração cobradas e o Imposto de Renda, houve fundos que passaram a pagar taxas líquidas inferiores à poupança.
Tanto que a renda fixa terminou 2006 com resgates líquidos de R$ 17,45 bilhões.
Já os fundos multimercados, que carregam maior risco que a renda fixa, acabaram por registrar captação de R$ 53,86 bilhões no ano. Apesar do risco maior, os multimercados -por poderem aplicar em diferentes segmentos, como ações, papéis que pagam juros e câmbio- têm condições de pagarem taxas mais elevadas.
"Com as taxas nominais caindo, a poupança, que não paga IR, ganhou atratividade. Mas os fundos têm vantagens, como a liquidez diária", diz Vollet. (FV)


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