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Dados da economia dos EUA marcam a semana
Índice de inflação e dados do Fed devem dominar agenda
DA REPORTAGEM LOCAL
Diferentes dados econômicos devem trazer uma volatilidade maior ao mercado financeiro global nos próximos dias.
Eventos econômicos nos
EUA são o principal destaque.
Números de inflação e atividade econômica são esperados
pelos investidores e analistas.
"A agenda da semana é bastante carregada e conta com diversos destaques, principalmente dados relacionados à
economia americana", afirma a
Link Corretora.
Na quarta-feira, os agentes
do mercado irão conhecer o resultado do PPI (índice de inflação ao produtor americano) de
dezembro.
No mês de novembro, o PPI
teve elevação de 2%, atingindo
sua maior alta em 32 anos e
surpreendendo o mercado.
Ainda na quarta, o mercado
estará atento aos resultados do
livro bege -compilação de dados econômicos feita pelo banco central dos EUA.
Como o mercado anda muito
sensível aos dados da economia
dos EUA, o livro bege pode fazer com que a quarta-feira seja
o dia mais agitado da semana
no mercado. "O livro bege serve
de guia para as decisões do Fed
[banco central dos EUA] em relação à taxa de juros do país",
diz a Link Corretora.
Na quinta, é a vez de o CPI
(inflação ao consumidor americano) ser divulgado.
No Brasil, a agenda será mais
fraca, concentrada na divulgação de prévias de índices de
preços na quinta-feira.
A Fipe vai divulgar a segunda
prévia do IPC (Índice de Preços
ao Consumidor). Na semana
passada, a Fipe apontou inflação de 1,07% na primeira medição do ano -o maior índice
desde a primeira quadrissemana de março de 2003.
A elevação das tarifas de ônibus e metrô foi a principal vilã
da inflação em São Paulo. Em
2006, a inflação acumulada pelo IPC no município de São
Paulo ficou em 2,55%, o mais
baixo patamar em oito anos.
Também será conhecido, na
quinta, o IGP-10, medido pela
FGV.
Juros
A semana que vem deve ser
mais agitada no mercado doméstico, com a realização do
primeiro encontro do Copom
(Comitê de Política Monetária
do BC) de 2007.
A reunião vai acontecer entre
os dias 23 e 24.
Como o IBGE divulgou que o
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em
3,14% em 2006, dentro das expectativas do mercado, os investidores seguiram posicionados, em sua maioria, à espera de
uma redução de 0,25 ponto
percentual na taxa básica Selic.
Uma parcela confia na queda
de 0,50 ponto na taxa básica,
que está hoje em 13,25%.
"O bom resultado do IPCA
tem efeito positivo sobre as decisões do Copom quanto ao futuro da taxa de juros ao longo
de 2007", afirma a consultoria
Austin Rating em relatório.
"Porém, mesmo estando
num ambiente favorável à continuidade da queda da taxa básica no ritmo de 0,50 ponto a
cada nova reunião, acreditamos que a autoridade monetária colocará em prática sua parcimônia, desacelerando o ritmo
de corte para 0,25 ponto em cada encontro", completa a consultoria.
Durante a semana passada,
os juros futuros tiveram oscilações pequenas nos pregões da
BM&F (Bolsa de Mercadorias
& Futuros). Não foi diferente
na sexta, com a divulgação de
um IPCA sem surpresas.
A taxa do contrato DI (que
mostra as projeções para os juros) que vence em seis meses
recuou de 12,61% para 12,59%
na semana. No contrato mais
negociado, com vencimento
em 12 meses, a taxa permaneceu estável, em 12,43%.
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