São Paulo, quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

PÉ NO FREIO
Os abates inspecionados de bovinos recuaram para 21,7 milhões de cabeças em 2008, 14% menos do que em 2007. Os dados de 2008 podem sofrer alterações, diz o Ministério da Agricultura. A queda foi provocada pelo excesso de abate de fêmeas de 2005 a 2007, quando os preços estavam baixos.

CRISE AJUDA
Além da oferta menor de animais, o setor passou por redução das exportações e menor demanda interna nos últimos meses de 2008, devido aos efeitos da crise financeira.

PACOTE ARGENTINO
O valor dos fertilizantes e agroquímicos pago pelos produtores argentinos vai variar conforme os preços internacionais das commodities, anunciou ontem a presidente do país, Cristina Kirchner.

SUBSÍDIOS
Além disso, o Banco Nación financiará a aquisição de máquinas e equipamentos com taxa subsidiada de 8% por cinco anos. No Brasil, o governo federal e os Estados do Paraná e de São Paulo já têm programas de incentivos.


RITMO CONTÍNUO
A moagem de cana-de-açúcar em dezembro fez com que as usinas do centro-sul atingissem 497 milhões de toneladas até o final do mês passado, segundo a Unica.

SUSPENSÃO
A Rússia anunciou a suspensão das importações de carnes de duas empresas do Sul: uma de frango e outra de carne suína. Os russos alegaram excesso de antibiótico no produto.

JAPONESES LEVARAM
Dos 23 lotes de café especiais brasileiros leiloados ontem no "Cup of Excellence", 18 ficaram com empresas japonesas. O café mais caro saiu por US$ 1.200 a saca (R$ 2.815).

QUEDA NO COURO
As exportações de couro renderam US$ 1,86 bilhão em 2008, 14,5% menos do que os US$ 2,19 bilhões de 2007. Alta do real e aperto do capital de giro estiveram entre os motivos da queda, segundo as empresas.

INÍCIO DE ANO
Os preços do frango tiveram a primeira alta ontem no mercado paulista. O quilo de ave viva subiu para R$ 1,65 nas granjas.

EFEITO ESPALHADO
A evolução das atividades no campo se espalha por outros setores da economia. Lorena Araújo, gerente de lubrificantes da Shell Brasil, diz que, neste ano, a empresa fornecerá 80% a mais de lubrificantes para a Agco, produtora de máquinas agrícolas. Com isso, a Shell se consolidará como a maior fornecedora de lubrificantes para o setor agrícola brasileiro.


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