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São Paulo, sábado, 15 de fevereiro de 2003

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Fundo corta subsídio e acaba com "almoço grátis"

DA REUTERS

Os funcionários do FMI, que estão entre os mais bem remunerados de Washington, em breve provarão seu próprio remédio: começarão a pagar o preço integral de seu almoço, encerrando anos de subsídios.
"Com essa pílula amarga, o Fundo está sentindo o gosto de seu próprio remédio", disse a publicação interna "IMF Staff News", na edição deste mês. A partir de maio, a instituição deixará de subsidiar as refeições em sua lanchonete.
O subsídio é apenas um dos vários benefícios que o FMI oferece a seus funcionários. Muitos são isentos de Imposto de Renda e têm direito a passagens aéreas, ajuda financeira para mulheres e maridos e bolsas de estudo para os filhos em escolas particulares.
Uma refeição na lanchonete custa em média US$ 5 (cerca de R$ 18). As filas na hora do almoço ficaram maiores desde que os funcionários do vizinho Banco Mundial, que perderam o subsídio em 1995, passaram a comer lá.
O FMI admite que o fim do subsídio é coerente com a austeridade que exige dos países que o procuram em busca de socorro.


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