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Déficit dos EUA tem 1ª queda em seis anos
DA REDAÇÃO
DA BLOOMBERG
O déficit comercial dos Estados Unidos diminuiu 6,2%
no ano passado, pela primeira vez em seis anos, ajudado
pela desvalorização do dólar.
Apesar do aumento da importação, ocorrida em razão
dos altos preços do petróleo,
a queda da moeda americana
favoreceu as vendas do país
para o exterior.
No ano passado, o déficit
comercial americano ficou
em US$ 711,6 bilhões, resultado melhor que o registrado
em 2006 (US$ 758,5 bilhões)
e em 2005 (US$ 714,4 bilhões). As exportações cresceram 12,18%, para US$
1,622 trilhão, já as importações chegaram US$ 2,333 trilhões, um avanço de 5,86%
em relação a 2006.
O déficit americano tem
aumentado quase que continuamente desde 1991, quando foi de US$ 31,2 bilhões. A
última vez em que houve
queda foi em 2001, ano em
que a economia dos EUA entrou em recessão. Em 8 dos
últimos 10 anos, o déficit foi
recorde, graças, em grande
parte, ao aumento das relações comerciais com a China.
O país asiático ultrapassou
o Canadá e se transformou
na maior fonte de produtos
importados pelos Estados
Unidos no ano passado, coroando um período de seis
anos, durante o qual as exportações chinesas para os
Estados Unidos mais do que
triplicaram.
Puxadas por produtos como TV de tela plana e computadores, eletrodomésticos, brinquedos e peças de
vestuário, as importações de
produtos chineses pelos
EUA dispararam para US$
321,5 bilhões em 2007.
Na soma de importação e
exportação, o Canadá permanece como o principal
parceiro comercial dos EUA.
Nos últimos anos, as exportações chinesas têm sido
alvo de críticas de políticos
americanos, especialmente
os de oposição, que dizem
que Pequim mantém o yuan
desvalorizado, favorecendo
as suas vendas.
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