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UBS registra perda de US$ 11 bi no final de 2007
DA REDAÇÃO
O banco suíço UBS, a instituição européia mais atingida
pela crise das hipotecas "subprime" (de alto risco), teve um
prejuízo de US$ 11,3 bilhões no
quarto trimestre do ano passado e disse que 2008 "será mais
um ano difícil".
As perdas do banco no último
trimestre do ano passado superaram as de outros que também
foram fortemente atingidos pelos problemas no "subprime",
como os americanos Merrill
Lynch (US$ 9,91 bilhões) e Citigroup (US$ 9,83 bilhões).
O UBS disse que ainda possuía no final de 2007 US$ 27,6
bilhões em títulos lastreados
em ativos "subprime", uma
queda de pouco mais de US$ 10
bilhões em relação ao final de
setembro. O montante sinaliza
que a instituição deverá ter um
período difícil neste ano.
No ano, as perdas do banco
suíço chegaram a quase US$ 4
bilhões e baixas contábeis (revisão dos valores de ativos) totalizaram US$ 18,4 bilhões. Foi
a primeira vez desde a sua criação, em 1997 -resultado da fusão de duas instituições suíças-, que ele teve prejuízo.
"O ano passado foi um dos
mais difíceis da nossa história",
afirmou o presidente-executivo do UBS, Marcel Rohner.
"Apesar da maior parte dos
nossos negócios continuar
muito lucrativa, a deterioração
séria e repentina no mercado
imobiliário americano combinada com a nossa exposição a
títulos relacionados a hipotecas "subprime" nos levaram a
um prejuízo no ano."
O UBS foi um dos bancos que
recorreram a investidores estrangeiros para injetar capital.
Em dezembro, ele vendeu por
US$ 11,5 bilhões mais de 10% de
suas ações para um fundo do
governo de Cingapura e para
um investidor do Oriente Médio. Merrill Lynch, Citigroup e
Morgan Stanley tomaram medidas semelhantes.
Com agências internacionais
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