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Países ricos prometem não usar medidas protecionistas
DA REDAÇÃO
Os ministros das Finanças do
G7 (grupo que reúne as sete nações mais industrializadas do
mundo) disseram que vão usar
todas as "ferramentas" disponíveis para combater a crise
global, que, segundo eles, vai
durar todo este ano, mas afirmaram que não recorrerão a
medidas protecionistas.
"Um sistema aberto para o
investimento e o comércio
mundiais é indispensável para
a prosperidade global", afirmou
comunicado do grupo que reúne, entre outros, EUA e França,
dois países que foram acusados
de adotar medidas protecionistas para a sua indústria.
O governo francês garantiu
empréstimos bilionários para
as montadoras locais desde que
elas mantenham abertas suas
fábricas no país e não demitam
funcionários. No caso dos EUA,
o Congresso aprovou um artigo
no pacote de estímulo de US$
787 bilhões que determina que
todas as obras do plano usem
aço, ferro e produtos manufaturados norte-americanos.
Sem dar detalhes do que pretendem fazer, os membros do
G7 disseram que estão trabalhando para restaurar a confiança dos mercados e o crescimento da economia mundial.
"Nós reafirmamos o nosso
compromisso de agirmos juntos, usando ferramentas de amplo alcance para apoiar o crescimento e o emprego e fortalecer o setor financeiro", disse a
nota. "A estabilização da economia global e dos mercados financeiros permanece como a
nossa principal prioridade."
Criticado por seus colegas na
reunião em Roma pela falta de
detalhamento do plano americano para socorrer as instituições financeiras (repetindo as
reclamações do mercado na semana passada), o secretário do
Tesouro dos EUA, Timothy
Geithner, continuou sem avançar pontos do pacote e disse
que a economia global está enfrentando "enormes desafios".
"Os governos de todo o mundo estão agindo com força e urgência maiores para resolver
esses desafios. Essas ações são
fundamentais para criar as bases para a recuperação e a reforma e precisam ser mantidas
em uma escala proporcional à
severidade da crise."
O plano dos EUA prevê compra de ativos "podres dos bancos", ajuda aos proprietários de
casas e medidas para destravar
o crédito e promete movimentar até US$ 2 trilhões.
Com agências internacionais
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