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País crescerá 7%, prevê JPMorgan
Crescimento econômico, caso estimativa se confirme, será o maior desde 1986
Vendas no varejo no país se expandiram em 1,6% em fevereiro em relação a janeiro, quando alta foi de 3,0%, de acordo com IBGE
DA REDAÇÃO
DA SUCURSAL DO RIO
A economia brasileira vai
crescer 7% neste ano, segundo
previsão do banco americano
JPMorgan, resultado que, se
confirmado, será o maior desde
1986, quando o PIB do país se
expandiu em 7,5%. A estimativa da instituição é mais otimista que a de organismo internacionais e que a média dos economistas consultados pelo
Banco Central (que, no levantamento da semana passada,
apostavam em alta de 5,6%).
Segundo o banco, o crescimento no consumo e nos investimentos deve acelerar a expansão da economia brasileira,
que se retraiu em 0,2% no ano
passado -ainda assim foi uma
das que tiveram menor queda
no mundo em 2009.
Ele, no entanto, afirma que a
sua previsão depende das ações
do BC (isto é, do aumento da taxa de juros básica) e do controle
de gastos pelo governo.
A previsão anual do JPMorgan supera a de outras instituições financeiras. Para a consultoria LCA, o PIB brasileiro vai
se expandir em 5,8% neste ano.
O banco Schahin estima alta de
5,2%, e o banco Espírito Santo
aponta crescimento de 5,0%.
Já o FMI, que nos próximos
dias vai divulgar uma nova previsão para o Brasil, afirmou no
fim de janeiro que a economia
do país deve se expandir em
4,7% neste ano.
Para o primeiro trimestre
deste ano, o JPMorgan prevê
que a economia vai crescer
8,7% na taxa anualizada em relação aos três meses imediatamente anteriores, devido aos
bons resultados das vendas no
varejo e da produção industrial.
A estimativa anterior da instituição era de expansão de 6,3%.
Segundo o IBGE, as vendas
no comércio no país em fevereiro cresceram 1,6%, na comparação com janeiro. Em janeiro, o varejo havia subido 3%.
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