São Paulo, quinta, 15 de maio de 1997.



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Pendências podem retardar discussões

dos enviados especiais a Belo Horizonte

Negociadores do Brasil e da Argentina carregam divergências pendentes e sem previsão de solução a curto prazo que podem atrapalhar a discussão acelerada de temas relacionados com o aprofundamento do Mercosul.
Avaliação técnica concluída pelo governo argentino mostra que a medida brasileira de restrição ao crédito de importação afeta 77% de suas exportações ao Brasil e prejudica principalmente as médias empresas.
No próximo mês, os negociadores de ambos os países recomeçam a discussão com base nessa avaliação do prejuízo.
Os brasileiros devem seguir a orientação do Banco Central de não prorrogar, não extinguir nem flexibilizar mais a medida para os sócios do Mercosul.
O governo argentino também mostra dúvidas se o Brasil vai manter sua parte no acordo bilateral firmado pelos dois presidentes em abril. Até o final deste mês, o governo brasileiro terá que enviar dois projetos de lei ao Congresso.
O primeiro reconhece as autorizações de outros países para a produção e venda de produtos farmacêuticos -e conflita com os interesses da indústria nacional.
O outro harmoniza suas exigências para a importação de vinho com as normas do Mercosul -e afeta os produtores da região Sul.



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