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Pendências podem retardar discussões
dos enviados especiais
a Belo Horizonte
Negociadores do Brasil e da Argentina carregam divergências
pendentes e sem previsão de solução a curto prazo que podem atrapalhar a discussão acelerada de temas relacionados com o aprofundamento do Mercosul.
Avaliação técnica concluída pelo
governo argentino mostra que a
medida brasileira de restrição ao
crédito de importação afeta 77%
de suas exportações ao Brasil e
prejudica principalmente as médias empresas.
No próximo mês, os negociadores de ambos os países recomeçam
a discussão com base nessa avaliação do prejuízo.
Os brasileiros devem seguir a
orientação do Banco Central de
não prorrogar, não extinguir nem
flexibilizar mais a medida para os
sócios do Mercosul.
O governo argentino também
mostra dúvidas se o Brasil vai
manter sua parte no acordo bilateral firmado pelos dois presidentes
em abril. Até o final deste mês, o
governo brasileiro terá que enviar
dois projetos de lei ao Congresso.
O primeiro reconhece as autorizações de outros países para a produção e venda de produtos farmacêuticos -e conflita com os interesses da indústria nacional.
O outro harmoniza suas exigências para a importação de vinho
com as normas do Mercosul -e
afeta os produtores da região Sul.
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