DA REPORTAGEM LOCAL

A Petrobras diz que não comunicou ao mercado a adoção de uma nova forma de pagar tributos porque esse assunto se enquadra em "uma perspectiva tributária distinta da contábil".
Segundo a companhia, a opção pelo regime tributário será formalizada "no momento em que a Petrobras entregar sua declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica" à Receita.
Segundo a Petrobras, a escrituração contábil segue normas distintas das tributárias. Por causa disso, apesar de a empresa ter alterado sua forma de pagar tributos federais, adotando o regime de caixa, o método indicado nos balanços continua sendo o de competência.
A KPMG, consultoria que auditou o balanço da empresa, negou-se a comentar o assunto: "A KPMG tem compromisso de confidencialidade com todos os seus clientes e, por conta disso, não se pronunciará".
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou que não há nenhum problema de natureza contábil envolvido porque não houve alteração no resultado do exercício e no pagamento de dividendos.
"A companhia continua a reconhecer seus tributos pelo regime de competência, mesmo que haja mudança temporal quanto ao seu efetivo desembolso. Isso significa que não há alteração no resultado do exercício bem como no cálculo dos dividendos como decorrência da mudança na forma de desembolso." (MA)


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