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Aplicação deve ser vista com cautela
DA REPORTAGEM LOCAL
O investidor que fugiu para a poupança, depois de sofrer perdas nos fundos de renda fixa e DI em maio, quando entrou em vigor a marcação a mercado, nova norma de contabilização das carteiras, deve ponderar se a velha caderneta é um bom negócio. "Para os bancos, com certeza é", diz Alberto Borges Matias, sócio-diretor da ABM Consulting.
Mas, segundo simulação feita pela EFC (Engenheiros Financeiros & Consultores), para o investidor essa aplicação não rende tão bons frutos. A poupança perde longe para os fundos de renda fixa, por exemplo. "Só recomendo a poupança para pequenas aplicações. Quem tem mais de R$ 1.000 deve buscar um fundo de renda fixa ou DI", diz Carlos Coradi, presidente da EFC.
Marcelo Giufrida, vice-presidente da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), diz que quem fugiu dos fundos para a poupança, em maio, vai demorar até seis meses para recuperar o que deixou de ganhar e o que gastou com a CPMF.
Alfredo Setúbal, vice-presidente do banco Itaú, diz que os fundos DI e de renda fixa estão recuperando sua rentabilidade, pois o deságio das LFTS (Letras Financeiras do Tesouro), que compõem a maior parte de suas carteiras, parou de crescer após os leilões de recompra de títulos.
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