São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

memória

Em 95, governo colocou Exército nas refinarias

DA SUCURSAL DO RIO

A maior greve dos petroleiros da história do país aconteceu em 1995, quando a categoria ficou parada por 32 dias e só voltou ao trabalho após os tribunais superiores decidirem que o movimento era abusivo. Foi a mais longa greve da história e também a que causou os maiores prejuízos à Petrobras.
Liderada pelo sindicalista Antonio Carlos Spiz, a greve teve forte reação do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. O Exército chegou a ser acionado para conter o movimento nas refinarias.
Quase todos os dirigentes da FUP (Federação Única dos Petroleiros) foram demitidos da Petrobras -ao todo, foram dispensados 35 funcionários da estatal. Os sindicatos, por sua vez, receberam multas milionárias.
A paralisação provocou o desabastecimento de derivados de petróleo, especialmente de gás de cozinha.
Mesmo sem conseguir nenhuma das reivindicações, os petroleiros voltaram ao trabalho no final de maio.
A anistia às multas veio na gestão FHC, mas a reincorporarão dos demitidos aconteceu sob o governo Lula.
Depois de 1995, em 2001 aconteceu uma nova greve com parada de produção. O movimento terminou com parte dos pleitos atendida.


Texto Anterior: Funcionários da CVM devem fazer paralisação hoje
Próximo Texto: Marinha reivindica dinheiro do petróleo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.