São Paulo, quarta-feira, 15 de julho de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

VOLTA O VOLUME...
Após início de ano difícil, quando o volume exportado de carne recuou para até 263 mil toneladas por mês, a avicultura termina o primeiro semestre com "empate" em relação ao mesmo período de 2008.

...MAS NÃO A RECEITA
O mesmo não ocorre com as receitas, que recuaram 20% no período, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) e da Abef (associação dos exportadores).

LIDERANÇA
Em tempos de crise, a Arábia Saudita assumiu a liderança nas importações. O país comprou 231 mil toneladas do Brasil, 33% a mais do que entre janeiro e junho de 2008. A maior perda ficou com a Venezuela, que reduziu em 36% as compras, para 92 mil toneladas.

SEM GRIPE
A posse do novo diretor-presidente da Embrapa, Pedro Antonio Pereira Arraes, que ocorre hoje em Brasília, será acompanhada de um churrasco. De carne suína. O evento terá as participações de Lula e de Reinhold Stephanes.

FALTA DE LIQUIDEZ
O comportamento dos preços do café surpreendeu em junho. Com liquidez no início do mês, exportadores chegaram a negociar a saca por até R$ 280. No decorrer do mês, porém, o cenário baixista limitou a comercialização, diz o Cepea.

QUEDA INESPERADA
Esse desempenho ruim surpreendeu o mercado, que esperava alta ou pelo menos a manutenção das cotações, devido ao primeiro leilão de contratos de opções do governo. Segundo o Cepea, até mesmo cafeicultores estiveram afastados do mercado, na expectativa de preços mais remuneradores.

EQUALIZAÇÃO
A Conab deve realizar leilões para o pagamento de até R$ 900 milhões em subvenção econômica aos produtores de trigo, milho e algodão. A operação deve equalizar a diferença entre os valores de referência do governo e os pagos aos produtores.

EM ALTA
O preço do feijão voltou a subir na lavoura. A melhora nas vendas nas últimas semanas e a restrita oferta de feijão de melhor qualidade permitiram a alta nos preços. Ontem, a saca do tipo carioquinha chegou a ser negociada a R$ 110 em algumas áreas produtoras, segundo cotações da Folha. Na média, o valor ficou em R$ 99,45.

COSAN NA AUSTRÁLIA?
Circula na imprensa da Austrália que a brasileira Cosan é uma das possíveis compradoras do ramo de açúcar do conglomerado CSR. Outras três empresas estão no páreo. Consultada, a Cosan diz que não comenta especulações.


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