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Volks tem produção paralisada
DA REPORTAGEM LOCAL
Os metalúrgicos da Volkswagen de São Bernardo do Campo
(ABC paulista) decidiram ontem
intensificar os protestos na fábrica contra a decisão da montadora
de transferir 1.923 funcionários
para o Instituto Gente.
Desde a semana passada, os
funcionários vinham fazendo
protestos com paralisações de
duas a três horas na unidade. Mas
ontem começaram a parar setores
ligados à produção -caso da ala
de armação, onde trabalham cerca de 70 empregados.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a paralisação
nesse setor afeta as áreas de prensas, pintura e montagem final dos
carros, além de prejudicar a produção do Gol e da Saveiro. Com a
paralisação, cerca de 680 veículos
deixariam de ser fabricados.
Procurada pela Folha, a montadora não confirmou a paralisação
nem comentou o prejuízo.
"Até agora, havíamos feito mobilizações em todos os setores improdutivos da fábrica. Mas resolvemos endurecer e fazer manifestações em setores produtivos",
disse Hélio Honorato, da comissão de fábrica da Volks.
Os metalúrgicos querem o cancelamento das cartas informando
a transferência de 1.923 trabalhadores para negociar com a empresa a implementação do projeto Autovisão, criado para absorver o excedente na fábrica.
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